The Boys – Jogo Nivelado || Resenha
The Boys com o jogo nivelado? POR$@!
Um Olá multiversal pra você!
A terceira temporada de The Boys chegou ao final na Amazon Prime Video e obviamente não deixaríamos passar a temporada mais absurda da série até o momento. Afinal, o jogo nivelado, baby.
A terceira temporada lida com os acontecimentos da anterior. A revelação da Tempesta como uma nazista e sua relação com o Capitão Pátria; a dificuldade dos Rapazes em lidar com o Bruto; o filho do Capitão Pátria; a iminência de uma arma capaz de acabar com ele e algumas outras surpresas que ocorrem pelo caminho.
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Quando falamos de The Boys, existe um padrão já estabelecido desde o primeiro episódio lá do início da série: Sangue, porradaria, palavrão e cenas pra tirar as crianças da sala (isso se você já não tiver tirado logo no primeiro tópico). E preciso dizer que essa temporada extrapola alguns desses quesitos.
Tudo parece muito mais sujo e violento que nas temporadas anteriores, com grandes doses de ironia e sarcasmo em qualquer que sejam os núcleos de personagens. Mas existe um ponto que merece muito destaque nessa temporada: atuação.
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The Boys x Super
Essa temporada mostra como está cansativo para os Rapazes viverem nessa caçada aos Super e o quanto isso mexe com eles. Definitivamente há muito mais profundidade de todos os personagens em relação às anteriores, o que torna a sua conexão com eles muito mais forte (o que nem sempre é bom numa série onde cabeças podem explodir do nada…)
Personagens como Leitinho e Francês têm seu passado muito melhor explorado e trabalhado agora, assim como Luz-Estrela e Black Noir. E tudo isso culmina em relações mais complexas entre os grupos, que acaba levando para um final bombástico.
Acho que o grande destaque vai para Antony Starr, que consegue expressar uma gama de emoções em tão pouco tempo para voltar a ser aquela rocha apática que o Capitão Pátria precisa se mostrar, acredito que tal como Robert Downey Jr nasceu pra ser o Homem de Ferro, esse aqui encontrou seu alter ego. Contudo, é nessa temporada que conseguimos entender ainda melhor a pessoa por trás da capa, inclusive seu passado.
Outro personagem muito melhor trabalhado é o Bruto, cuja história finalmente é revelada e torna compreensível para a gente os motivos pelos quais ele é quem ele é. Mas que não merece uma passada de pano em muitos casos.
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Novidade na área
A introdução do Soldier Boy, interpretado pelo nosso querido Dean Winchester, quero dizer, Jensen Ackles, muda completamente a trajetória da série e torna tudo ainda mais tenso e impactante, uma vez que agora temos mais um Super babaca na área.
Falar da terceira temporada sem citar o famoso episódio 6 seria loucura, mas não tem nem como descrever as bizarrices obscenas que acontecem… Definitivamente é o episódio que melhor define a série em todos os quesitos, e bem por isso foi um dos mais aguardados e mais hypados. Absurdo. Essa é a palavra.
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Essa temporada tem muita coisa boa: personagens novos, exploração do passado dos protagonistas, desenvolvimento de histórias secundárias, mas existe um ponto que me incomoda um pouco: o final.
A série passa a temporada toda construindo uma narrativa em torno de um evento que pode ser crucial para acabar com os Super, mas quando chega nos finalmentes, acaba por ser decepcionante a forma como é concluído, deixa um gosto do tipo “poxa, poderia ser melhor”, ainda que deixe bons ganchos para a já confirmada quarta temporada.
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Enfim, a terceira temporada de The Boys é o mais puro suco da metáfora com a nossa realidade. Ainda mais nos tempos que vivemos. Além disso, ela claramente mantém a qualidade técnica das anteriores. Embora muito hypada em todo lugar, a série não sobe tanto o nível como era esperado, mas definitivamente cria e desenvolve muito mais narrativas para o que está por vir ser ainda maior
Agora só nos resta esperar pela próxima temporada. Até lá, fique longe de qualquer pessoa que sair voando por aí, sério.
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