The Handmaid’s Tale – Abençoado dia! || Resenha
INHAIMM TUXOS E TUXAS? ABENÇOADO DIA, SOB O OLHO DELE!
Madame Paramount plus, canal da Prime Vídeo, já tem disponível em seu cardápio as 4 temporadas de O conto da Aia, um romance distópico da autora canadense Margaret Atwood publicado em 1985. A série explora a subjugação das mulheres e como elas perdem seu individualismo e independência!
A série ganhou oito prémios Emmy do Primetime das suas 13 indicações em 2017, incluindo Melhor Série Dramática. E o mais importante é que é a primeira série produzida pelo Hulu e também a ser premiada em um serviço de streaming com um Emmy de Melhor Série!
Agora vem comigo, e vamos viver o drama de June Osborne no governo totalitário da República de Gileade!
Bendito seja o fruto… que possa o senhor abrir!
A república de Gileade, teonomia cristã militar, situada nas fronteiras do que foi os Estados Unidos da América, movida por um movimento fundamentalista de reconstrução cristã, os Filhos de Jacó. Sob o pretexto de restaurar a ordem, tiram os direitos das mulheres.
Entretanto, a história é narrada pela Offred ou June Osborne (Elizabeth Moss) que faz parte da classe de mulheres usadas para reproduzir e que são conhecidas como Aias. Tudo isso devido a uma era sem nascimentos de bebês devido à esterilidade por poluição e doenças sexualmente transmissíveis.
Comandadas pela cruel Tia Lydia (Ann Dowd), as Aias tem a missão de dar filhos para os casais considerados estéreis. Todas obedecem uma hierarquia divida em Tias, Marthas e Aias, na qual as mulheres subjugadas são proibidas até mesmo de ler, se não quiserem perder uma mão!
Separada de sua filha Hanna (Jordana Blake), Offred é indicada para a casa dos Waterford, casal formado pelo comandante Fred Waterford (Joseph Fiennes) e sua esposa Serena (Yvonne Strahovski). Onde ela é forçada a realizar a cerimônia, um estupro permissivo feito com a presença do casal no ato.
O drama acompanha todo o sofrimento de June e sua tentativa constante de recuperar sua filha sequestrada, fugir de Gileade e voltar para os braços do seu marido Luke (O. T. Fagbenle). O único problema nisso tudo é que ela vai enfrentar um exército de homens.
Os dignos da técnica
Impressionante o que Bruce Miller conseguiu fazer nas quatro temporadas dessa série, que te leva aos picos de raiva e ainda faz brotar no coração um enorme desejo de libertação. Tanto que passamos a desconsiderar qualquer atitude agressiva da aia, já que ela é fruto do ambiente.
Temas bem expressivos e com um teor discriminatório formam o enredo da trama. Ao citar crimes como o de ser católico ou mesmo traidor de gênero, ou homossexualidade, punidos com o enforcamento no muro, a série deixou muitos telespectadores chocados! Confesso que também fiquei.
Outro ponto interessante é o fato de que a paleta de cores dos lugares ficou muito bem expressivo. Em Gileade, tudo é muito cinza, os homens de ternos e as mulheres ou se vestem de verde como esposas, ou de cinza como Marthas e Tias, ou de vermelho como as Aias, fora do país, tudo é muito colorido.
Não ia deixar passar o comentário sobre a trilha sonora, extremamente representativa, ela te conduz para vários momentos marcantes em cada um dos 46 episódios das quatro temporadas, causando uma espécie de nostalgia sem nem mesmo estarmos no futuro.
Sob o olho dele
Uma visão exagerada do abuso e da degradação das mulheres numa sociedade machista, que de certa forma traz uma realidade exagerada do que vivem as mulheres numa sociedade que ainda guarda vestígios culturais da misogenia.
O Conto da Aia tem uma perspectiva assustadora do que pode acontecer em um futuro onde a religião é usada de forma errada para valorizar apenas os homens. A quinta temporada já tem data de estreia, 14 de setembro, e eu não vejo a hora de ver o que vai acontecer!
Agora, não importa se você é uma aia, uma martha, uma jezebel ou uma esposa, o negócio é maratonar tudo e esperar a quinta temporada! Vai lá e confere na nossa Paramount plus e depois vem aqui me contar o que você achou! ADOROOOO
Agora meu amor, indique, compartilhe e comente! Nós do Hospício Nerd estamos à sua disposição sempre! #CHOCOBJS
Maxxy Miles – Resenhista
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