The Last of Us – Please Take my Hand || Resenha COM SPOILER!
Estala!!!
O quarto episódio de The Last Of Us, intitulado “Por favor, segure minha mão”, chegou para estreitar o relacionamento de Joel e Ellie. Após o incrível terceiro episódio, que foi extremamente emocionante (e que infelizmente não foi muito bem recebido por algumas pessoas e nós sabemos exatamente o porquê disso), o episódio seguinte traz uma vibe mais amena (mas nem tanto) para os fãs da série. O episódio também serviu para introduzir novos personagens e para mostrar que os humanos são uma ameaça maior do que os infectados.
CUIDADO, CONTÉM SPOILERS
O episódio se inicia com uma cena de Ellie mirando uma arma para o espelho de um banheiro abandonado. A menina então decide esconder novamente a arme de Joel e sai do local como se nada tivesse acontecido. Ellie começa a se encantar com as belezas do mundo fora da Zona de Quarentena. Neste momento podemos apreciar a fotografia incrível do seriado e apreciar as mais belas paisagens. Joel, por sua vez, já está completamente ciente dos perigos fora da Zona de Quarentena e tenta alertar Ellie de qualquer maneira. Este episódio também recriou cenas icônicas do jogo, como Ellie encontrando o livro de piadas e contando piadas para Joel, que evita rir e dar abertura para Ellie, e a famosa cena da Ellie encontrando a revista pornô de Bill e soltando a incrível, hilária e marcante frase para o fãs do jogo: “Por que as páginas grudam?”.
Logo, eles encontram uma clareira para poder descansar e continuar a viagem no dia seguinte. Eles jogam sacos de dormir e Ellie solta a seguinte frase: “Este aqui até que é cheiroso”, e Joel responde: “Então esse era do Frank!”. Antes de dormir, Ellie conta mais algumas piadas para Joel, que novamente se segura para não rir. Porém, ele logo fica preocupado com a segurança e desiste de dormir. Ellie então acorda pela manhã e vê que Joel está preparando algo, quando ela vai ver o que é, acaba descobrindo o que é café, que segundo ela é muito fedido.
Eles decidem voltar para a estrada, e Joel pede para ela olhar o mapa do Wyoming, e ele começam a conversar sobre seu irmão Tommy. Joel conta a garota que Tommy sempre quis salvar o mundo e se alistou no Exército aos 18 anos, porém percebeu que nem tudo são flores e acabou voltando para casa. Ele também conta que ele e Tommy entraram para um grupo de sobreviventes e foram parar em Boston, onde conheceram Marlene e Tess. Em tom sério, Joel diz que Tommy então decidiu entrar para os Vaga-lumes e que isso gerou muita briga entre os dois. Com isso, os dois tomaram rumos diferentes. Joel diz que ele saiu do grupo e foi morar no oeste, mais precisamente em Wyoming, local para onde eles estão indo para tentar encontra-lo.
Porém, ao chegarem em Kansas City, a estrada está completamente bloqueada, então Joel decide pegar um atalho pela cidade. Ao avistarem uma Zona de Quarentena completamente abandonada, Joel e Ellie infelizmente caem em uma emboscada. Eles batem o carro numa loja abandonada e logo começa o tiroteio. Joel pede a Ellie para que fique longe do tiroteio e pede a garota que atravesse um buraco que tem na parede para se esconder do outro lado. Joel atinge um dos sobreviventes nada amigáveis, porém é pego de surpresa por outro. Esse tenta matar Joel, porém Ellie toma a decisão de sair do esconderijo para salvar Joel. A garota então dá um tiro no rapaz pelas costas, e o mesmo começa a suplicar para os dois e dizer que não quer morrer. Joel pede a Ellie que volte para o esconderijo e logo ele mata o rapaz, sem piedade.
Na cena seguinte, conhecemos Kathleen, a líder daquele grupo, interpretada por Melanie Lynskey. Tal personagem foi criada especialmente para a série. Ela aparece ameaçando o médico que a ajudou para obter algumas informações valiosas. Durante o interrogatório, ela descobre que seu grupo foi atacado. Totalmente abalada e transtornada, ela mata o médico com um tiro. Ela começa a acreditar que tudo isso foi obra de Henry e decide fazer uma varredura na cidade, a fim de encontrá-lo e matá-lo. Ellie e Joel percebem a movimentação e decidem se esconder. Os dois têm uma conversa extremamente franca e Joel pede desculpas a Ellie, por tê-la feito atirar no homem. Ellie, por sua vez, chora e diz que não foi a primeira vez que atirou em alguém. Joel então decide ensinar a garota a como manusear a arma de forma correta e devolve a arma.
Na cena seguinte podemos vez Kathleen e um soldado (que é interpretado por Jeffrey Pierce, o Tommy dos jogos), e encontram sinais de que Henry estava presente no local antes deles chegarem. Ela então encontra alguns desenhos e descobre que o rapaz está acompanhando de uma criança. Eles então decidem ir para o subsolo e lá encontram o chão todo danificado e se mexendo sozinho (Baiacu, é você?). A cena é cortada para Joel e Ellie, que encontram um prédio para se abrigar, porém o prédio tem muitos andares, e num indicativo de que Joel tem problemas para subir muitos lances de escada, eles acabam chegando até um andar que e suficiente bom para que ninguém os encontre. Ao chegarem numa sala, eles se aconchegam, e Joel pergunta para Ellie sobre Ellie já ter atirado em alguém, porém a menina se fecha e diz que não quer falar sobre isso. Ellie então pergunta para Joel se quando se fica mais velho, isso tende a melhorar, num dos diálogos mais emocionantes do episódio.
Eles resolvem deitar e dormir, porém Joel é surpreendido por uma piada. Joel, por um momento, tenta evitar rir da piada, porém logo não consegue se segurar e ele e Ellie começam a ter uma crise de riso. Joel consegue sorrir pela primeira vez em 23 anos, desde que perdeu sua filha Sarah. Uma cena única, simples, mas cheia de sentimentos. Do nada, Ellie acorda Joel gritando, e podemos ver que ela está sendo ameaçada com uma arma por Henry (interpretado por Lamar Johnson). Joel então decide levantar para ajudar a garota, mas ele se vê na mira de Sam (Keivonn Woodard). O pequeno pede a ele que faça silêncio e assim acaba o episódio.
Mais uma vez, The Last Of Us mostra seu potencial num episódio que tem de tudo um pouco. Tristeza, alegria, momentos engraçados, leves, sem perder a tensão de se estar em um apocalipse.