Top 10 – Lute Como Uma Mulher
Always!
Celebrando o Dia internacional da Mulher, listamos as mulheres mais fortes do Cinema de Horror, Suspense, tendo elementos de Ficção-Científica ou não.
por Guilherme Sander
Dia 08 de Março é o Dia Internacional da Mulher. São muitos anos de luta em busca de um respeito que é dado aos homens de forma natural. Mais do que respeito, na verdade, por direitos e condições. O sexo feminino tem um histórico conturbado na história do cinema, tanto quanto em nossa sociedade. Hollywood é uma indústria que, de forma geral, dentro e fora das produções, tratou as mulheres como objetos ao longo de seus mais de 100 anos de história.
Mesmo que as atrizes tenham enfrentado a misoginia em sets de produção, entrando em conflitos com seus colegas de elenco; produtores; estúdios e até mesmo a mídia, muitos de seus personagens se tornaram símbolos de força e empoderamento. Então, nada melhor do que lembrarmos das 10 mulheres mais icônicas do Cinema de Horror e Suspense da História do Cinema.
Ao invés de colocarmos em um ranking selecionado, nesse especial, queremos que todas tenham o mesmo reconhecimento. Por isso, nada de números. As 10 mulheres a seguir representam o empoderamento e força diante das adversidades, de forma igual. Cada uma a seu modo. Nada de rivalidade entre mulheres. E a você leitor, fica o recado: Lute como uma Mulher!
Marion Crane – Psicose, 1960.
Atriz: Janet Leigh
A atriz Janet Leigh na cena mais famosa de Psicose, de 1960. Imagem: Divulgação.
Psicose tem incontáveis motivos para ser um clássico do Cinema de Horror e Suspense. A começar, foi dirigido por Alfred Hitchcock e traz um dos vilões mais enigmáticos e assustadores do gênero. Não por poderes sobrenaturais, mas por pura realidade. Poderíamos encontra-lo em qualquer lugar. E o destino o colocou no caminho torto de Marion Crane, interpretada por Janet Leigh. Ela foi considerada uma das primeiras “Rainhas do Grito” do Cinema, através da clássica cena do banheiro, cuja técnica representa ainda uma aula de cinema, mesmo 60 anos depois de sua realização.
Marion se distingue das personagens femininas até então retratadas em outras obras. Ela não é perfeita para os padrões da época. É independente, obstinada, inteligente, articulada e está longe de ser ingênua. O ponto central da trama se desenrola quando ela rouba uma quantia de dinheiro de seu empregador (e descobrimos se analisarmos a cronologia do gênero ao longo das décadas, que existe uma razão para isso – haja contra os valores pré-estabelecidos pela sociedade e seu destino pode ser horrível, especialmente se você for mulher). A atriz trabalhou a ambição da personagem em contraste com seu desejo em devolver a quantia e consertar o estrago. As vozes em sua cabeça ganham destaque e a humanizam. Logo vem os lampejos de arrependimento e sua redenção. Mas já é tarde. Seu destino está selado.
Uma curiosidade que torna sua menção ainda mais honrosa, é que Janet é mãe de Jamie Lee Curtis, que até hoje é considerada como a “Rainha do Grito” definitiva.
Annie Wilkes – Louca Obsessão, 1990
Atriz: Kathy Bates
A Atriz Kathy Bates no papel que lhe rendeu seu primeiro Oscar, em Louca Obsessão, de 1990. Imagem: Divulgação.
Uma vilã para a lista. Isso mesmo! Annie Wilkes é a fã número um de Paul Sheldon, um famoso escritor americano. Ele é conhecido por escrever uma série de romances novelescos de qualidade duvidosa, que retratam a vida sofrida da personagem “Misery” (que dá nome ao título original do filme). Misery é a personagem favorita também de Annie e ela tem a coleção de todos os capítulos da Saga. O que ela não espera é que, ao final do volume seguinte, Misery não sobrevive ao parto de sua filha. Paul chegou a conclusão de que a única forma de se livrar da personagem e ser livre para se aventurar em outras histórias, era acabar de vez com a personagem.
O destino colocou Paul Sheldon gravemente ferido na residência isolada de Annie, durante um rigoroso inverno. Como uma antiga enfermeira, ela promete cuidar para que ele se recupere até que ele possa seguir sua vida. O que ele não esperava é que Annie fica enfurecida ao descobrir que sua personagem favorita, criada pelo homem que mais ama no mundo, morresse de repente, de forma injusta. “Seu espírito ainda está vivo“, argumenta ele. “Eu não quero o espírito. Eu quero ela. E você a assassinou! Você assassinou a minha Misery!“, brada ela descontroladamente. É o suficiente para que ela o mantenha em cativeiro, obrigando-o a dar continuidade a saga e trazer Misery de volta à vida.
As cenas em que ela se enfurece são de gelar a espinha. O clima de tensão é permanente. Entendemos que motivada por esse amor doentio, ela é capaz de tudo para conseguir o que quer e manter Paul sob seus cuidados. Ela é imbatível e não perde um detalhe, e o pior: consegue apresentar-se como dócil e indefesa, mas por trás dessa camada há uma força da natureza implacável. Kathy Bates foi premiada com o Oscar pelo papel.
Clarice Starling – O Silêncio dos Inocentes, 1991
Atriz: Jodie Foster
Jodie Foster como Clarice Starling, em diálogo com Hannibal Lecter, interpretado por Anthony Hopkins. Imagem: Divulgação.
Clarice Starling é uma personagem complexa. Seus traumas de infância trazem a fragilidade para uma personagem que aparenta apenas força e uma camada impenetrável de uma mulher que precisa sobreviver em um ambiente que é dominado por homens. Rígida sem parecer grosseira; educada; obstinada; dotada de uma inteligência que a faz única. Nenhum homem poderia ocupar o seu lugar. E a ela ainda é dada a missão quase impossível de se aproximar e ganhar a simpatia e colaboração do homem mais frio e cruel que se pode imaginar: Hannibal Lecter, o assassino canibal em série.
A relação de Clarice e Hannibal é de uma química tão grande que é impossível não sentir compelido e repelido igualmente, no tempo em que se encontram juntos em cena. E é Jodie Foster que dá força e profundidade a personagem. Clarice sempre parece rígida, mas ela dá nuances pontuais do que se passa em sua cabeça. Ora incomodada com os olhares dos homens; ou se saindo muito bem quando eles tentam sexualiza-la, ao ponto de não permitir ser vista como um ser inferior ou objeto de desejo; e jamais ter sua capacidade ou trabalho questionados; ora tímida; envergonhada; amedrontada e até mesmo mostra força, ao permitir transparecer suas fragilidades e se emocionar: uma sensibilidade de alguém que enfrentou situações extremas. Todas essas emoções de difícil coexistência deram a ela o Oscar de melhor atriz pela personagem e a transformou em uma das mulheres mais fortes da História do Cinema.
Sarah – O Abismo do Medo, 2005
Atriz: Shauna Macdonald
Shauna Macdonald como Sarah, em “O Abismo do Medo”. Imagem: Divulgação.
Com certeza, “O Abismo do Medo” é um divisor de opiniões. Uns amam, outros odeiam. Inegável é sua representatividade e importância na construção de suas personagens. O filme é protagonizado apenas por mulheres. E como se fosse parte de seu objetivo, não são mulheres que assumem o arquétipo das personagens femininas que o gênero de horror destinou a elas em toda sua história. Elas são fortes, desbravadoras e corajosas e quando em situação de perigo, não apenas fogem e gritam. Elas assumem a luta pela sobrevivência e são protetoras em relação as companheiras de tela, o que antes eram qualidades derivadas dos personagens masculinos.
Nesse espectro, Sarah é uma das personagens mais fortes da trama. Em luto pela perda de seu marido e filha em um acidente de carro, ela é praticamente carregada por suas amigas aventureiras para uma escalada em uma caverna. Até descobrir que a caverna, até então desconhecida, habita criaturas extremamente perigosas.
Seu arco dramático é intenso. Ao início da narrativa se apresenta de forma fragilizada pelo luto, o que leva naturalmente a pensar que ela não tem as características necessárias para sobrevivência. Com o desenrolar da trama, ela vai assumindo uma postura de guerreira, transformada pelo medo e vontade de sobreviver. Ela enfrenta testes físicos, psicológicos e de resistência ao ter que ver suas amigas morrerem de forma violenta. É ela que tem uma das narrativas mais fortes do gênero e merece a menção nessa lista, quer você goste do filme ou não.
Nancy Thompson – A Hora do Pesadelo, 1984
Atriz: Heather Langenkamp
Heather Langenkamp em “A Hora do Pesadelo”, de 1984. Imagem: Divulgação.
Nancy é uma “Final Girl” atípica dos Slasher films em comparação com os padrões da época. Ela não é tão inocente e muito menos frágil. Atormentada pelo psicopata Freddy Kruegger, em seus sonhos, ela lida ainda com uma mãe louca; um pai ausente e um namorado que adormece toda vez que ela o pede para velar o seu sono. Ela sabe que o perigo a encontra enquanto ela dorme. E mesmo diante do impossível, ela não desiste de lutar e encontrar maneiras para se defender e capturar o assassino dentro de seus sonhos, mesmo após ver seus amigos sendo mortos um a um.
A Atriz Heather Langenkamp reprisaria o mesmo papel em mais duas ocasiões. Ela volta como Nancy na continuação “A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos (de 1987 – ainda mais obstinada, preparada e corajosa) e interpretou a ela mesma em “O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Kruegger”, nas sequências mais celebradas da série.
Erin Harson – Você é o Próximo, 2012
Atriz: Sharni Vinson
Sharni Vinson como Erin, em “Você é o Próximo”, de 2012. Imagem: Divulgação.
“Você é o Próximo” pode não ser o melhor filme de Suspense/Terror, mas é sem dúvidas um filme que apresenta uma personagem fora do comum. E é surpreendente ver a revelação da personagem de Erin, brilhantemente interpretada por Sharni Vinson.
A trama é uma festa de família sendo interrompida por invasores mascarados. Seria clichê se não fosse pelos desdobramentos dos personagens. Entre traições, fraquezas e reviravoltas, Erin se revela como uma mulher imbatível, que vai suportar e superar qualquer obstáculo. Ela sai do papel de uma possível vítima e se torna o problema para os invasores, em uma reversão de papéis impressionante. Sua sobrevivência não está atrelada a nenhum personagem masculino. E muito menos a fraqueza dos algozes. Todo crédito é dela e de suas habilidades, elevando o padrão da construção de personagens femininos nos filmes do gênero.
Carrie White – Carrie: A Estranha, 1976
Atriz: Sissy Spacek
Sissy Spacek como Carrie White em “Carrie: A Estranha”, de 1976.
Carrie é humilhada por onde passa. Tida como estranha, ela serve como um bode expiatório para seus colegas de classe. Nem mesmo as autoridades da escola, onde estuda, conseguem esconder sua repulsa ou negligência, mesmo quando tentam ou deveriam. Dotada de poderes telecinéticos que fazem objetos se moverem com a força da sua mente, principalmente quando em situações de grande estresse emocional, ela não é o que parece. Por dentro é dócil; vive em constante medo das possíveis agressões que pode sofrer em um ambiente hostil; e quando tem a oportunidade de se sentir como qualquer jovem da sua idade, sua beleza se revela de forma pura, irradiando alegria como nenhuma outra personagem da trama. Ela é dotada de uma luz única.
Carrie não é vilã, mesmo quando seus atos provocam a morte de inocentes, sendo eles detratores ou não. Ela ganha aspectos de anti-heroína, vítima das circunstâncias e uma força da natureza. Brilhantemente interpretada por Sissy Spacek, é difícil não ter vontade de abraça-la e dizer a ela o valor que ela tem e o quanto isso independe da aprovação de seus colegas de classe. Não é incomum qualquer garota de sua idade se identificar com seus conflitos internos e a forma como sobrevive em um terreno psicologicamente tóxico. Todo o contexto a coloca como uma das mulheres mais fortes do Cinema de Horror, muito mais do que pelos poderes da sua mente.
Sidney Prescott – A saga Pânico, 1996 a 2011
Atriz: Neve Campbell
Neve Campbell como Sidney Prescott, em “Pânico”, de 1996. Imagem: Divulgação.
Como falar das mulheres mais fortes do gênero sem mencionar Sidney Prescott. Ao longo de 4 filmes realizados entre os anos de 1996 e 2012, Sidney desconstruiu a imagem das “Final Girls” dos Slasher films, que para sobreviverem aos filmes de terror teriam que se manterem virgens, imaculadas e serem um modelo de filha perfeita de uma típica família norte-americana, idealizada pelo conceito do American Dream.
Mas esse conceito já estava ultrapassado para a geração que cresceu nos anos 90, com o boom das tecnologias e do excesso de violência nos meios de comunicação. Sidney vem de uma família tida como desestruturada; repleta de traumas do passado; com uma mãe infiel ao marido, assassinada brutalmente; perde a virgindade com um psicopata (quando não ser virgem já é sentença de morte para as mulheres do gênero); vê todas as pessoas mais próximas serem assassinadas, isso com o peso de que tudo começou pelo comportamento promíscuo da mãe. No total, foram 7 assassinos que tentaram ceifar sua vida desde o primeiro filme. Ela passa de uma jovem adolescente traumatizada tentando salvar a própria vida; vê seu namorado ser brutalmente assassinado; se isola no meio do nada sem conseguir confiar em qualquer um que poderia querer matá-la; tenta ajudar mulheres que sofrem por traumas e violência doméstica; supera a posição de vítima e se transforma em porta-voz e conciliadora de pessoas que estão vivendo e sofrendo no escuro, tendo a coragem de enfrentar os perigos para salvarem aqueles que estão a sua volta – como se essa fosse sua missão.
A atuação e carisma de Neve Campbell, transformou Sidney em uma personagem forte independente de suas fraquezas e vulnerabilidades. É difícil imaginar outra atriz em seu papel ou em algum filme da série sem Sidney. Para completar, em Janeiro de 2022 estreia um novo filme da saga e Neve está nele mais uma vez, reprisando seu papel.
Laurie Strode – Halloween, 1978; Halloween 2,1982; Halloween: H20,1998 e Halloween, 2018
Atriz: Jamie Lee Curtis
Jamie Lee Curtis como Laurie Strode em “Halloween”, de 1978 e em “Halloween”, de 2018. Imagem: Reprodução.
A “Rainha do Grito” definitiva não poderia faltar nessa lista. Laurie representa, assim como Sidney Prescott, uma jornada completa de vítima a batalhadora, porém em um grau muito mais elevado. Não atoa, “Pânico” tem forte inspiração na série “Halloween”. E embora a cronologia dos filmes acabe por ignorar a maior parte de suas sequências, Laurie não decepciona em nenhum deles.
No primeiro e segundo filmes da série, ela é a típica adolescente construída para sobreviver a um Slasher film. Ela é inteligente; a primeira aluna da classe; uma filha perfeita e excelente babá de crianças. Não se interessa por garotos – e parece ter até um bloqueio psicológico para se relacionar com eles. E seu caminho cruza com o do assassino Michael Myers, um dos mais icônicos do subgênero.,
Em Halloween: H20 ela é transtornada pelos traumas do passado e vive em medo, mas seu arco dramático é comparado ao de Victor Frankstein (inclusive referenciado em uma das cenas do filme) e ao invés de correr, ela decide superar seus maiores medos e enfrentá-lo de uma vez por todas, até o fim (vamos, inclusive, esquecer o “Halloween Ressurreição” para o bem de todos). Uma pena que não foi mais intenso. A ideia original era que o filme se chamasse “Halloween: A Vingança de Laurie Strode” e teria, pela primeira vez, o Diretor do original a frente do projeto. Mas tudo foi alterado.
A redenção veio nas mãos de David Gordon Green no reboot de 2018, intitulado como o original “Halloween”. Laurie não é mais uma vítima. Sua existência não está atrelada a nenhum homem. Teve dois casamentos fracassados e perdeu a guarda de sua única filha, sendo considerada uma mãe ruim (definições opostas a ideia do American Dream conservador e do próprio “Halloween” original). É uma mulher dura e empedernida, traumatizada e ligada eternamente ao seu algoz pelo horror do passado. A questão é: será que a sobrevivência de ambos se dá pelo mesmo motivo que os separa? E como Sarah Connor na franquia “O Exterminador do Futuro”, ela está preparada para o embate e nem pensa em fugir dele. Ela quer vingança e parece saber que é questão de tempo até que os dois se reencontrem.
Tenente Ellen Ripley – Alien: O Oitavo Passageiro, 1979
Atriz: Sigourney Weaver
Sigourney Weaver como a Tenente Ellen Ripley, em “Alien: O Oitavo Passageiro”. Imagem: Divulgação.
Ellen Ripley está sempre cercada por homens em suas missões espaciais. Ela está preparada não só para lidar com a forma como os homens possam tratá-la como o sexo frágil, mas quando surge a ameaça ela toma as rédeas e domina a cena. Não é pelo protagonismo de sua personagem, mas pelas características que a definem. Sua força é notável tanto para se posicionar em uma discussão quanto para lutar contra a criatura. Isso sem deixar de soar maternal e sem perder traços femininos, mesmo quando ela mostra características usualmente atreladas ao sexo feminino, em filmes do gênero. Ela é a dona da ação e se precisar se posicionar, o fará seja com quem for, da forma como for.
Sigourney Weaver não poupou esforços para o papel, chegando a raspar todo o cabelo para a personagem. O objetivo não foi masculiniza-la, mas mostrar que a mulher, em suas características mais singulares, muitas vezes é mais forte do que os homens, mais corajosa e mais impetuosa. Algo que é imbatível e fez dela uma sobrevivente por toda a série.
Menção Honrosa: Sarah Connor – O Exterminador do Futuro, 1984 e O Exterminador do Futuro 2, 1991
Atriz: Linda Hamilton
Linda Hamilton como Sarah Connor em “O Exterminador do Futuro 2: Julgamento Final”. Imagem: Divulgação.
A única razão para Sarah Connor não aparecer na lista oficial é por se tratar de filmes que tendem mais a ação do que ao Suspense/Terror, apesar de ainda conter elementos de Ficção-Científica. Mas como falar das mulheres fortes do cinema e não lembrarmos dela, automaticamente?
Genitora da criança que mudará o destino da humanidade em uma futura guerra entre humanos e máquinas, um Exterminador do futuro é enviado para aniquila-la e, posteriormente, também aniquilar o seu filho, garantindo assim a derrota dos humanos. Embora no primeiro filme assuma a posição de uma mulher que necessita de um homem para defender sua vida, no segundo filme tudo muda. Ela está preparada para a luta e não irá descansar enquanto não manter seu filho seguro, independente da presença de um Exterminador para lhes prover segurança. Ela abdica de sua vida pra essa missão e pelo objetivo de assim, tentar ao mesmo tempo, assegurar a existência da humanidade. Ela não está apenas fugindo. Ela está preparada para a guerra.
Com isso chegamos ao fim dessa lista e lembramos mais uma vez, e você leitor: Lute como uma Mulher, porque isso pode salvar a sua vida.
Guilherme Sander defende a ideia de que a mulher não é o sexo frágil e de que o feminismo é para todos. É autor de um artigo produzido na Bowling Green State University, em Ohio, selecionado para o acervo da Universidade, sobre o filme “O Sorriso de Monalisa”, de 2003, e o papel da mulher em filmes e Sociedade.