Vikings: Valhalla | Resenha
Olá loucos por séries, Vikings: Valhalla chegou e os fãs da Era Viking mataram as saudades. Skol!
ATENÇÃO: RESENHA SEM SPOILER!
Vikings: Valhalla estreou na Netflix no dia 25 de fevereiro de 2022 e até a data de hoje encontra-se no Top 10 Brasil, ou seja, é inegável que está fazendo um enorme sucesso.
Sinopse: “Em Vikings: Valhalla, acompanhamos as aventuras dos vikings mais famosos da história, há mais de mil anos, no início do século 11. Entre eles estão o lendário explorador Leif Erikson (Sam Corlett), sua impetuosa e obstinada irmã Freydis Eriksdotter (Frida Gustavsson) e o ambicioso príncipe nórdico Harald Sigurdsson (Leo Suter). Cerca de um século depois do fim da série original Vikings, os três iniciam uma jornada épica após tensões entre o povo viking e a realeza inglesa. As desavenças entre crenças pagãs e cristãs apenas se intensificam, causando um rompimento sangrento. Agora, eles irão cruzar oceanos e campos de batalha, de Kattegat à Inglaterra e além, enquanto lutam pela sobrevivência e pela glória.”
Vikings Valhalla – Opinião
Vikings: Valhalla acontece cem anos depois da série antecessora. Ou seja, os acontecimentos de Vikings ainda impactam a série, bem como a tomada de decisões. A série é visualmente lindíssima, com efeitos na medida certa e com lutas muito bem coreografadas. Contudo, infelizmente não temos muitas cenas que explorem o visual magnífico das locações, talvez tenha sido uma escolha da direção e roteiro. Pois, em 8 episódios nos entregaram mais história do que as últimas temporadas arrastadas de Vikings.
Vamos aos protagonistas. A série nos apresenta Freydis Eriksdotter que nos ganha com seu jeito alá Lagherta. Uma mulher forte, decidida e guerreira que viajou da Groenlândia em busca por vingança. Ela nos cativa e faz termos picos de emoção ao vê-la em batalha (episódio 8 pode provar esse ponto). Temos também Leif Erikson, que viajou até a Noruega com a irmã para acompanhá-la e no fundo para sair da sombra do nome do pai. Já Harald Sigurdsson nos dá o tipo de protagonismo que nos lembra Ragnar em seus dias finais, onde reconhece o cristianismo e luta para unificar todos, pois ele é um Viking. Olaf Haraldson, meio-irmão de Harald, é um Viking que aceitou o cristianismo e é extremamente estrategista. Ele quer governar a Noruega e não mede esforços para tentar conseguir isso. Temos também o Rei Canute, rei da Noruega que tem planos maiores do que aparenta.
Apesar de alguns acontecimentos históricos não estarem de acordo com o que se sabe, a série ainda nos apresenta figuras e fatos importantes. O que me prendeu na série foi a forma em que o roteiro abordou certos temas e a resolução de conflitos que eu imaginava que se estenderiam até o último episódio. Talvez aqui tenha um poto negativo, eu compreendo quem não se identificou com os protagonistas. Algumas motivações vazias, histórias sem engajamento no início e quando pegamos gosto pela coisa, a temporada termina. A impressão que nos passa é que a série já foi planejada para continuação, o que foi comprovado. As reviravoltas em decisões dos personagens, trapaceando e agindo friamente em planos estratégicos foi a cereja do bolo.
Enfim, a minha recomendação para Vikings: Valhalla é mais do que garantida. Se você espera uma série sem enrolação, com a pegada Viking que já conhecemos, é uma ótima aposta.
Se você ainda não viu e quer ter um gostinho, veja aqui o teaser.
Míriam Bandurka – Coordenadora do setor de música / Eventualmente resenhista.