X-Men ’97 – Tolerância é extinção (parte 2) || Resenha COM SPOILER

Deu tudo errado, meus hospícios! 

X-Men ’97 está cada vez mais cruel, quando a gente acha que tudo vai acabar bem, um trauma novo chega e a animação só melhora. 

TEREMOS SPOILERS! 

O que aconteceu até aqui? 

Bastion ativou suas sentinelas para caçarem mutantes, os filhos do átomo conseguiram sobreviver, professor Xavier chegou na terra e Magneto declarou uma guerra contra os humanos praticamente desligando a energia do planeta terra. O mundo tem apenas 12 horas antes de entrar no completo caos entre humanos e mutantes. 

X-Men ’97 – Tolerância é extinção (parte 2)

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Tudo vai piorar antes de melhorar. 

A série teve uma sequência de traumas e momentos épicos na mesma medida, o ataque em genosha foi um deles, a luta do Wolverine e Noturna contra as sentinelas foi outro, e os discursos sustentados por um roteiro maravilhoso davam peso para cada cena. 

Nada foi choque pelo choque, nenhuma cena marcante foi utilizada de forma banal só para traumatizar quem está assistindo, pois cada momento tem um proposito, e a história continua sendo contada mesmo nos momentos mais calmos onde parece que nada está acontecendo. 

E eu disse tudo isso porque estamos diante de mais um episódio que vai entrar na mente dos fãs dos mutantes, temos um espetáculo de referências aqui, desde os uniformes até cenas tiradas diretamente dos quadrinhos. A equipe se fragmenta e a animação volta para o embate mais importante de todo o DNA dos X-Men, a batalha de ideologias entre o Professor Xavier e Magneto, onde o mestre do magnetismo negocia primeiro dizendo que os mutantes que não estiverem com ele, estão contra ele, portanto serão inimigos. 

Vampira e Mancha Solar vão para o lado dele e definitivamente não existe maneira de culpar a escolhe deles, os mutantes tentaram viver em paz em Genosha, provarem que merecem seu lugar e sua paz, mas a humanidade é incapaz de aceitar qualquer um com Gene X. 

Uma equipe é mandada para deter Bastian, enquanto a outra deve deter o magneto, só que aí temos um grande problema. 

As duas equipes falham e a situação piora. 

Senhor Sinistro consegue usar Cable contra os X-Men e a captura de Bastion parece se impossibilitar, enquanto no asteroide M, a equipe do professor enfrenta Magnus e tudo parece que vai acabar razoavelmente bem, mas não, estamos muito longe de estar bem. 

Os poderes do Professor são bloqueados e Wolverine faz o que ele sempre quis fazer, enfiar as garras no magneto. 

Mas Magneto vê o Wolverine ultrapassar uma linha que ele sempre quis e decide fazer o mesmo. O episódio acaba com Magneto retirando o adamantium do corpo de Logan que sofre de dor. Nos quadrinhos isso serviu para que o Professor também atravessasse uma linha que não desejava, desligando a mente de magneto e o colocando em um estado catatônico, esse conflito com a mente de seu amigo fez Xavier se tornar um terrível vilão para todo o universo Marvel, o Massacre. Mas vamos falar disso depois.

Existe um detalhe maravilhoso que a animação tem que eu falarei novamente na resenha final da série completa: a fluidez. A animação mistura o estilo dos anos 90 com estilos atuais parecendo um anime, as cenas de luta e a cor das cenas fazem todo o estilo ser muito único, trazendo uma atmosfera particular, esse estilo de animação misturado com o roteiro fazem de X-Men 97 ser a melhor animação da Marvel, eu até me questiono do porquê esse estilo não foi utilizado em What If… que tão pouco tem uma animação que encanta os olhos muito menos um roteiro descente, mas isso é outra história. 

X-Men ´97 terá chegará ao final em 15 de maio com a terceira parte de tolerância é extinção, e eu só torço para um final feliz para os filhos do átomo. 

 

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