A metade perdida – O racismo e o colorismo em uma comunidade negra

Uia!

Nossa querida Editora Intrínseca não brinca em serviço e publica no Brasil o best-seller recente do New York Times que foi aclamado pela crítica norte-americana. Estamos falando de A Metade Perdida de Brit Bennett. O livro tem enfoque no racismo e no colorismo, que são temas muito pertinentes no atual cenário mundial. A obra foi publicada durante os protestos pelo assassinato de George Floyd que teve repercussão mundial.

“Atemporal. E extremamente necessário.” — Entertainment Weekly
“Uma investigação brilhante sobre raça e identidade. Leitura obrigatória.” — Marie Claire
“Uma extraordinária história de amor, sobrevivência e triunfo.” — The Washington Post
“Uma saga familiar emocionante.” — The Times

Com a intenção de tirar do lugar-comum o debate sobre o preconceito racial, a autora apresenta a história das irmãs Vignes, gêmeas idênticas que aos 16 anos resolvem fugir de casa. Mais de uma década depois, uma delas volta para a cidade natal — uma comunidade no sul dos Estados Unidos povoada por negros de tons de pele claríssimos que se esforçaram ao longo de gerações para manter essa característica. Quando a recém-chegada surge acompanhada não da irmã, mas de uma criança de pele muito escura, a reação entre os moradores é de choque.
 
Para as gêmeas, a separação não significou apenas o rompimento de um laço sanguíneo. Elas se encontram em pontos muito distantes em uma sociedade racista: enquanto uma se casa com um homem negro e é obrigada a retornar ao lugar de onde escapou tantos anos antes, a outra é vista como branca, e o marido branco não faz ideia de seu passado. Ainda que separadas por milhares de quilômetros — e incontáveis mentiras —, as duas permanecem com o destino interligado. E o que acontecerá quando os caminhos de suas filhas acabarem se cruzando também?

The Guardian, jornal Britânico, classificou como “um testemunho dos poderes de redenção da comunidade, das conexões e de olhar para além de si”. Este romance consegue concatenar vários núcleo e gerações de uma mesma família, que possui uma história complexa, que vai desde os anos 1950 até 1990, dando a devida importância à uma comunidade negra que é trazida no centro da narrativa.

A metade perdida recebeu tradução de Thaís Britto, possui 336 páginas, pode ser adquirido em dois formatos: Impresso e E-book e você encontra em diversas lojas pela internet.

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