Caminhos da Memória – E que caminho hein?! || Resenha

É confuso, mas vamos conversar sobre Caminhos da Memória.

A resenha à seguir, não é nada além da minha opinião sobre o filme e não contém spoilers. Para uma melhor experiência de Caminhos da Memória, assista e tirem suas próprias conclusões. Bora falar desse filme meio confuso. Bom, vou começar pela história que te confunde. Porque ela começa de uma forma, muda um pouquinho, aí muda de novo e termina com nada à ver com o começo.

 

A História de Caminhos da Memória:

 

 

Nick Bannister (Hugh Jackman) é um empresário que tem como ganha pão, uma máquina que acessa memórias de seus clientes. Com uma mudança estrutural no planeta, em que as águas estão subindo e alagando cidades, ele se apega ao passado das pessoas, para trazer um pouco de esperança, alívio e momentos felizes para elas.

Mas as coisas começam à mudar quando Nick, recebe Mae (Rebecca Ferguson) como sua cliente. Uma obsessão do protagonista pela bela Mae, desencadeia uma série de acontecimentos, em que me peguei pensando: “mas o que que isso tem à ver com o começo?!”.

E aí, vem um questionamento que eu faço. Se você pudesse ter uma máquina ou uma outra forma de viver seus momentos felizes do passado, você estaria disposto, de abrir mão de tudo, para viver nesse mundo, teoricamente perfeito?!

 

Mas é bom?

Galera, você tem a experiência de uma distopia, de um romance, de algumas cenas de ação, dignas dos brucutus atiradores dos maiores filmes de Hollywood. No desfecho, eu pensei se tudo que aconteceu, tinha necessidade, para que a história fosse contada.

Eu estou tão confuso com a mistura que o filme trouxe, que eu não sei qualificá-lo como um bom filme ou ruim. As cenas de ação, que são poucas, pois o intuito não é ser um filme de ação (pelo menos eu acho), são muito boas, bem coreografadas e com atuações convincentes. Ambientação e cenários muito bons e trilha sonora ok também. Essas coisas boas, se misturaram com os gêneros que mudaram dentro do filme e eu fiquei meio perdido, de verdade.

 

A diretora do filme, Lisa Joy, trouxe para o filme, duas atrizes que ela já conhece da série da HBO Westworld que são Thandiwe Newton, uma baita atriz e Angela Sarafyan. Cliff Curtis em mais um papel estereotipado (não lembro de um papel dele muito diferente do que ele faz aqui). O restante do elenco, não tem nomes de peso, mas é um elenco bom, para a proposta de Lisa.

 

Caminhos da Memória fala muito sobre o passado, lembranças e onde você iria por alguém, mas essa mistura de ficção científica, romance, suspense e ação, me deixou confuso demais para conseguir focar no mote.

Acho que o filme vai trazer mais debates sobre o que foi positivo e negativo, do que sobre o próprio contexto.

 

 

Então, se interessou, vá ao cinema, assista e, se quiser, comenta aí pra gente saber se só eu tive essa visão do filme ou se tem mais gente comigo.

Abraços e até a próxima.

Leandro Juggernaut.