Ferrari – Bora voltar no tempo! || Resenha

Acelara ai!!

Vamos retornar a um tempo distante, por volta de 1956, em um contexto pós-guerra. Antes de tudo, é importante ressaltar que este comentário não contém spoilers do filme, pois este se baseia em fatos reais, com alguns acontecimentos verídicos. A Ferrari já estava presente no cenário automobilístico muito antes desse período, no entanto, o filme explora um recorte específico dessa trajetória. Confesso que preciso assistir novamente, pois sinto que não consegui absorver completamente o trabalho. Essa expectativa foi gerada não apenas pelo renome da marca, mas também pela minha experiência anterior com “Fd x Fr”, além da associação com o luxo e exclusividade que a marca transmite.

Ferrari || Resenha
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Para os entusiastas de carros, o filme é uma boa opção, pois mantém uma fidelidade histórica, permitindo que os apaixonados pelo automobilismo sonhem com a lendária marca vermelha.

Embora tenha desfrutado de pipoca e refrigerante durante a sessão, senti que o aspecto visual deixou a desejar. Tratando-se da Ferrari, conhecida não só pelo nome, mas também pela icônica cor vermelha, esperava uma melhor representação cromática. Essa percepção é embasada em minha experiência no campo audiovisual e em outras obras cinematográficas que tive a oportunidade de assistir.

A falta de destaque para o vermelho, uma marca registrada da Ferrari, foi notável em diversas cenas, o que contrasta com a atenção aos detalhes nos carros da marca. No entanto, a produção merece elogios pela maneira como apresentou os veículos da época, destacando suas características únicas e proporcionando um verdadeiro desfile de relíquias, sem negligenciar os cenários e figurinos.

Filmes documentais como este têm o poder de instigar o espectador a buscar produtos da marca após a exibição, não devido a técnicas de venda, mas pela capacidade de estabelecer uma conexão emocional com o público-alvo. Embora a qualidade do áudio seja louvável, senti que faltou algo, talvez devido à ausência de elementos sonoros ou à falta de tecnologia 5D, comumente empregada em produções cinematográficas mais recentes.

Por fim, como em toda jornada empreendedora, há altos e baixos, mas é o legado que perdura. Em fevereiro de 2024, ao assistir a esta obra, fiquei pensando sobre o futuro da Ferrari em 2050. Apenas o tempo poderá responder a essa questão.

Resenha por @henriquepheniato

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