Invincible: Segunda temporada, parte 2! || Resenha

O trauma chegou!

A segunda temporada de Invencível acabou, e a espera valeu a pena apesar do ritmo quebrado. E ninguém está preparado para os traumas!

Os primeiros episódios da segunda temporada chegaram no final de 2023 e todos ficaram surpresos quando a continuação só viria meses depois, e por mais que tenha valido muito a pena esperar, essa espera quebrou o ritmo que poderia ter sido muito mais impactante se a espera fosse menor.

A primeira metade trouxe Mark tentando se reerguer depois da batalha contra seu pai, e depois um possível perdão entre personagens aconteceria, o que impediu esse perdão, foi a ameaça de outros Viltrumitas, seres da raça do Omni-man que tem o objetivo de conquistar planetas, e o ritmo dizia que eles seriam a maior ameaça da temporada. Os novos episódios mais parecem uma terceira temporada, começam amenos e vão aquecendo em uma escala violenta até um final realmente emocionante e épico. E se o público não precisasse esperar tanto para ver esses episódios, teriam sido bem mais épico.

E sabendo disso, a série até tira sarro disso, mostrando uma conversa entre Mark e um quadrinista que ele é fã em uma Comic Con, e nesse dialogo eles mencionam de maneira muito engraçada como uma animação é feita e a razão da demora dela até chegar ao público.

Divulgação: Amazon Prime Video

Falando sobre a temporada no geral, ela se mostra mais do que especial em retratar um gênero tão cansado como o de Super-Heróis, enquanto séries como The Boys querem usar o gênero para falar sobre preconceito, responsabilidade e insanidade com doses cavalares de sangue.

Invencível quer mostrar proposito, os personagens estão o tempo todo atrás de proposito, de paz, achar seu lugar em um mundo muito confuso, e com isso acaba trazendo assuntos como relações familiares, amorosas e dividir a vida pessoal com a profissional em um planeta cheio de pessoas com poderes, vilões megalomaníacos e raças alienígenas conquistadoras de planetas e mesmo assim saber o que quer contar e saber muito bem como contar aquela história para que a gente enxergue o valor atrás das cenas de ação que acabam se tornando apenas um bônus depois de uma história que se desenvolve tão bem com seus personagens que evoluem aos pouquinhos de maneira natural.