O jogo da Invocação – Filme simples que poderia ser melhor explorado! // Resenha Sem spoliers

Vocês estão preparados?

Não sou a maior apreciadora do gênero terror, mas a presença do ator Asa Butterfield me fez querer assistir a “O Jogo da Invocação”, pois o acompanho desde ‘Nanny McPhee: Lições Mágicas’. A convite da Diamond Filmes, o hospício Nerd pôde conferi-lo antes de todos. Agora, fica ligado na minha opinião sobre o longa, mas sem spoilers, hein.

No novo filme de terror, uma família composta por três irmãos precisa lidar com uma faca amaldiçoada. Quem a toca se transforma em uma espécie de ‘entidade demoníaca’ e começa a desafiar as pessoas em jogos infantis, nos quais ninguém pode sobreviver. A premissa é interessante, mas nem tudo são flores.

Estava certo de que ‘O Jogo da Invocação’ tinha todos os elementos para ser assustador. No entanto, para os mais medrosos, já adianto que não assusta nem um pouco. Parece que se os diretores tivessem desenvolvido melhor a trama, teria sido impecável, pois os jogos infantis podem ser aterrorizantes. O filme é curto e não houve um aprofundamento na história.

Pôster de ‘O Jogo da Invocação’ — Foto: Divulgação

Em um filme cujo foco é a matança em série, entende-se que é necessário criar um vínculo, mesmo que mínimo, com as vítimas. Infelizmente, isso não acontece aqui, já que os personagens são simplesmente lançados na tela sem que se saiba nada sobre eles. Se ao menos houvesse um tempo dedicado a desenvolvê-los, isso faria com que o público torcesse para que não morressem. A apresentação dos jovens é vaga e até um pouco inútil em alguns casos. Confesso que nem torci para os três irmãos sobreviverem, embora o trio tenha sido o mais desenvolvido.

O ritmo do longa é frenético, e algumas cenas criam até uma certa agonia nos telespectadores; contudo, a maioria das cenas é previsível, onde sabemos o desfecho da cena. Um dos principais pontos do filme é a leitura dos jogos infantis que foram produzidos de maneira macabra. Nessas cenas, podemos nos assustar mesmo que superficialmente.

Os diretores Ari Costa e Eren Celeboglu não conseguiram criar momentos de verdadeira tensão. Quando começamos a ficar tensos, a cena chega ao fim sem nenhuma explicação plausível. Quero parabenizar os atores responsáveis por interpretar o trio principal, mas claro que a atuação de Asa Butterfield  é para deixar qualquer um de queixo caído. Ele consegue interpretar cenas de muita emoção com uma leveza estrondosa.

Sobretudo, o filme consegue entreter o público, mas não necessariamente assustar. No entanto, quando você menos espera, o filme chega ao fim com um desfecho que realmente faz o público se questionar se terminou.

E ai, o que vocês acharam?

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