O Mal que nos Habita || Resenha com SPOILERS

Sangue e carnificina vos espera!

Muito bem, caros leitores! Hoje vos trago um dos filmes de terror que está com uma excelente cotação no Rotten Tomatoes e tem arrancado muitos elogios por onde passa. Estou falando de O Mal que nos habita (Acecha la Maldad/When Evil Lurks), filme argentino dirigido por Demián Rugna.

O texto a seguir CONTÉM SPOILERS, portanto, estejam avisados! (para resenha SEM SPOILERS, clique aqui)

Foto: COURTESY IFC FILMS / SHUDDER

Desenvolvimento da trama

Trazendo um roteiro que foge um pouco da mesmice dos recentes filmes do gênero, O Mal que nos Habita conta a história de dois irmãos que vivem em um pacato e isolado vilarejo na Argentina, onde as propriedades são fazendas com campos vastos. A primeira cena já denota tensão apenas na música, que já começa a mostrar que algo sinistro está para acontecer. A tensão é quebrada com um longíquo som de tiro que desencoraja a dupla de qualquer investigação que eles pudessem ter tramado.

Na manhã seguinte, descobre-se um corpo que está dilacerado pela metade. Após uma rápida investigação, descobre-se que o finado que jazia ali estava em busca de uma casa próxima. Na tentativa de fazer com que a mensagem do corpo encontrado chegue até seu destino, um segredo ainda pior e mais assustador é revelado: existe na casa uma pessoa em condições escatológicas, que claramente é um caso clássico de possessão demoníaca, onde o corpo esta inchado, cheio de pus e que aparenta estar a beira da morte.

O Mal que nos Habita: Ezequiel Rodríguez
Fonte: Paris Filmes / Adoro Cinema

Após várias divagações, é decidido que o melhor a se fazer é remover o corpo quase inerte do casébre e levar para bem longe de sua residência. E isso começa a desencadear uma série de acontecimentos que transformam a vida da dupla de irmãos e toda sua família em um verdadeiro inferno.

Resolução dos problemas

Temos uma grande sequencia de mortes e cenas de dilacerações bem vicerais. Os irmãos se encontram, agora, em busca de dar um fim no seu sofrimento, lutando contra esse mal que os assola. Neste ponto, todo o enredo já está definido e precisa ser resolvido, o que deixa um pouco a desejar, tendo em vista que as cenas começam a ficar um pouco desconexas e com pouquíssimas explicações. Os efeitos de dilacerações e maquiagens, até mesmo o sangue parecem perder muita qualidade e causa bastante incômodo em quem assiste.

Por fim, após dar cabo (ou não) do demônio no final do filme, percebemos que todos envolvidos com a dupla de irmãos acabou, de uma forma ou de outra, mortos. Assim, voltamos ao status do início do filme, onde os dois têm somente um ao outro em meio a um caos que é a vida deles.

Fonte: Paris Filmes / Adoro Cinema

Resumindo

O filme conta com poucos jump scares, o que é um fato muito positivo. Além disso, a história conta com uma mitologia própria para o tratamento de possessões. E fica bem explicado como lidar com tais situações, com um adicional de que sempre se deixa uma dúvida no ar se aquilo é verdade ou se não passa de lendas folclóricas.

Podemos dizer que é um bom filme de terror, apesar de ainda não ser um excelente filme. O longa apresenta muitas cenas sangrentas e partes até mesmo nojentas, que podem arrancar caretas de pessoas desavisadas e um pouco mais sensíveis a esse conteúdo.

O Mal que nos habita estreia dia 01 de Fevereiro nos cinemas do Brasil. Então, se você se interessou pela história, prepare-se para lutar contra o mal e corra para a sala de cinema mais próxima. Veja como essa trama se desenrola por completo. Depois nos conta o que achou!

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