{Resenha} A caminho do céu – Um garoto com Asperger auxiliar de traumas!

INHAIMMM TUXOS E TUXAS, VOCÊS JÁ CONHECEM UM AUXILIAR DE TRAUMAS?

Mammy está cada vez mais emotional, a prova disso foi a estreia da 1ª temporada de A caminho do céu (Move to Heaven) que chegou no ultimo dia 14 de maio no cardápio. Mais do que bem feito, traz a cultura coreana em um visão diferente, mostrando os costumes introduzidos dentro da vida social, ou melhor dizendo, após a morte de alguém. A série foi inspirada no irreverente ensaio Things Left Behind, de Kim Sae-byul, uma ex-auxiliar de traumas, que para esclarecer, é aquela pessoa que recolhe os pertences pessoais da pessoa depois que ela falece, permitindo assim que o espírito do falecido possa partir em paz. A irreverência da Coréia do Sul está alçando vôo para o mundo, desde O Parasita, essa turminha tem feito cada vez mais produções de tirar o chapéu, ou melhor, de bater o hashi! Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos imparciais em relação a sua opinião, porque aqui meu bem é você quem vai decidir se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, entre no mlundo de Geu-re, um garoto de aparência agradável, portador de Asperger que pode ter muita coisa para nos ensinar! E vamos aproveitar para conhecer um pouquinho da vida coreana!

Netflix

O jovem Geu-ru (Tang-Joon-sang) portador da síndrome de Asperger, trabalha ao lado de seu pai Jeong-woo (Ji Jin-hee) como auxiliar de trauma, e está acostumado a uma rotina diária em sua vida. Mas tudo muda da noite para o dia quando seu pai falece, e o resultado disso, é que seu tio Sang-gu (Lee Je-hoon), solto da prisão recentemente, se torna o guardião do sobrinho órfão e vai morar em sua casa, mesmo sem ter mantido contato com seu irmão mais velho desde criança. Mas para viver na casa e aproveitar das regalias de uma boa vida as custas de Geu-ru, o tio vai ter que se unir ao sobrinho, e ajudar a administrar a empresa de limpeza de traumas de pai e filho, Move to Heaven. Só que ele vai fazer isso aos olhos atentos da vizinha Yoon Na-mu (Hong Seung-hee), e contando com a ajuda dela, eles vão trilhar uma jornada pelas histórias das famílias dos falecidos que os contratam para fazer a última limpeza. Com o tempo, sobrinho e tio irão descobrir juntos, que talvez possam formar uma boa dupla e assim, quem sabe um não ajuda o outro a superar muitos traumas e limites!

Netflix

Simplesmente muito bem feita, a série teve a dieração de Kim Sung-ho e o roteiro de Yoon Ji-ryeon, com a produção de Chung Jae-yun e Kim Mi-na ao lado de Página Um Filme, Número Três Imagens e como produção original da Netflix. Esse pessoal arrasou gente, você nota isso pelas atuações do elenco formado por Tang-Joon-sang, Ji Jin-hee, Lee Je-hoon, Hong Seung-hee, Kim Ju-Yeon, Im Won-hee, Hongseok, Jung Young-Joo, Jung Young-Joo, Park Jung-Won e Park Jung-Won que nos levam para o mundo de uma família típica da coreia e ainda nos traz um pouco da cultura religiosa ao nos apresentar a profissão de auxliar de traumas. Além da estrela Tang-Joon-sang que praticamente rouba todas as cenas com seu Geu-Ru, é uma série em que temos uma história com dois protagonistas, o tio Sang-gu vivido por  Lee Je-hoon completa em todos os sentidos o conjunto de atuações, esse contraste entre um folgado e um portador de Asperger segura o público o tempo todo no desenrolar dos bem escritos 10 episódios que variam entre 45 a 60 minutos de duração.

Netflix

É inteligente e sem furos, o trabalho de edição da série tem o privilégio de não deixar nada para trás ou sem explicação, receita infalível para a entrega de um trabalho de primeira com qualidade e que tem sido conhecido por aí como um K-drama. A ideia para o enredo principal que além de trabalhar com um distúrbio psicológico que um dos protagonistas é portador, a síndrome de Asperger que é mostrada com um trato especial e muito carinho, tanto pelo diretor quanto pelo ator, a série também aborda um tema que tem ficado bastante em evidência nos últimos tempos em vários filmes e séries, a morte. Eternizar histórias e procurar compreendê-las à partir do que foi deixado pelos falecidos em seus quartos ou lugares onde moraram, levanta toda uma sensibilidade perceptiva que pelo visto, apenas mentes muito inteligentes poderiam captar, como é o caso de Geu-ru, que é completamente desprovido de sentimentos, ou por aqueles que tem um coração cheio de empatia e uma cabecinha muito boa para decifrar os vários códigos escondidos nos objetos pessoais de uma pessoa que não está mais ali.

Netflix

Você acaba enveredando em cada drama mostrado, temos um trabalho impecável de Tang-Joon-sang, que podemos dizer que está a altura de Freddie Highmore, o nosso amado Dr. Shaun Murphy em The good Doctor, a única diferença é que um é médico e o outro auxiliar de trauma. Ambos tem a capacidade de percepção e o cérebro ativo, justamente por serem portadores de síndromes do espectro autista, o que os tornam igualados, um cura pela informação precisa, enquanto o outro desvenda os mistérios de quem já morreu apenas manuseando os pertences deixados por eles e zelando sempre pelo respeito às suas memórias. A caminho do céu é emotivo, tem uma sinceridade típica do comportamento de pessoas que nascem assim e ainda nos traz uma alerta para o quanto esse perfil pode ser importante para nossa sociedade. Agora vai lá assistir e ao entrar em quarto para fazer o serviço de auxiliar de trauma, não se esqueça de pedir licença para o espírito do antigo morador, agora sim, pode começar! Confere na nossa Mammy e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor! ADOROOOOO #CHOCOBJS

Aos domingos 14:00 horas no IGTV do @marmotinhabh tem as LIVES: MARMOTANDO com Hospício Nerd, apresentada por euzinho o Marmotinha e parceiros, dando as dicas das plataformas Netflix, Prime Vídeo Disney PlusCabines de imprensa online e trazendo convidados maravilhosos a cada episódio! Vem com a gente e se jogaa! #CHOCOBJS #MARMOTANDO

Fala visitante do Hospício! deixe seu recado aê!