{Resenha} O Recepcionista – Uma testemunha com Asperger!

INHAIMMM TUXOS E TUXAS, SERÁ QUE TER SINDROME DE ASPENGER DIFICULTA O TRABALHO?

Vamos de polêmica, porque desde sua estreia em 24 de fevereiro na nossa  Mammy, o filme O recepcionista ganhou nossa atenção e de muita gente que adora um bom thriller policial atípico. A ideia de alguém observando outras pessoas através de câmeras de segurança não é original, o diferente nesse caso é que essa pessoa tem síndrome de Asperger e trabalha num Hotel, já de cara a inclusão social está presente, parece que os roteiristas estão gostando de fazer esse papel de influenciadores, mesmo que seja em uma produção arriscada. Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos  imparciais  para sua opinião, porque aqui meu bem é você quem decide se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, vamos para o mundo do atípico Burt em seu espectro de síndrome de Asperger só assim para entender tudo que vai acontecer na história!

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O jovem Bart Bromley (Tye Sheridan) mora com sua mãe Ethel Bromley (Helen Hunt) e tem uma rotina bem diferente do normal, ele tem síndrome de Asperger. Durante o dia ele dorme e fica em casa assistindo as câmeras instaladas nos quartos do hotel em que ele trabalha como funcionário no turno da noite. Cometendo uma violação com a invasão de privacidade, com a permissão da mãe e com a intenção de observar o comportamento das pessoas, ele acaba testemunhando um assassinato e se torna a principal suspeita do caso para o Detetive Espada (John Leguizamo). Durante esse processo ele conhece a jovem Andrea Rivera (Ana de Armas), uma jovem sensual e misteriosa que consegue despertar algo no rapaz. Enquanto aguarda as investigações, ele se envolve com ela. que parece captar e entender seu mundo. Em uma sequência de expectativas, relações complexas, segredos e mentiras o recepcionista aspergiano vai lutar para mostrar a todos que ele é inteligente o bastante para conseguir se proteger e se defender, só que da sua maneira!

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A direção e o roteiro de Michael Cristofer foi bem arriscada, uma aposta aceita pela produção de Alana Crow, Arianne Fraser, David M. Wulf e Robbie Brenner ao lado da Highland Film Group, WulfPak Productions, Saban Films e Netflix e pelo elenco de primeiro formado por Tye Sheridan, Ana de Armas, Helen Hunt, Jacque Gray, John Leguizamo, Cindy Perez, D.L. Walker, Johnathon Schaech, Pam Eichner e Walter Platz que com certeza são a garantia de que quem está assistindo não vai conseguir parar até a conclusão. Aplausos para o trabalho de edição de Kristi Shimek, agradando com a história ou não, o longa tem cortes perfeitos e tudo ficou muito bem explicadinho, outro ponto positivo, já que o público está assistindo o filme desenfreadamente na plataforma. Não tem como não falar, na minha opinião, do trabalho de Tye que conseguiu entregar um bom personagem dentro do ambiente e do espectro criados no roteiro de Cristofer, tanto que o rapaz provoca em quem assiste o sentimento de compaixão pelo personagem que parece não ser compreendido o tempo todo.

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Mesmo com uma taxa de aprovação de 36% no site do agregador de avaliações Rotten Tomatoes, o fato de se tratar da síndrome de Asperger, que para se entender melhor é um estado do espectro autista, que tem maior adaptação funcional, dá uma ideia boa do que pode acontecer quando uma mãe faz de tudo para que seu filho possa sobreviver com dignidade, mesmo que para isso ele possa burlar as leis. Tem gente achando que o filme é ruim, tem gente falando que o enredo é fraco, outros até disseram que é ofensivo, bem, procurei assistir com um olhar neutro e percebi que sim, pode ser uma realidade provável e como pode também influenciar algumas pessoas a fazer o mesmo em casa, digo até para pessoas que tem a síndrome ou pais que querem soluções práticas. Mas se formos para esse lado, estamos esquecendo que é um filme, baseado em uma possibilidade real, portanto, acho que ficou bem feito dentro da medida possível e claro tem um super ator fazendo um papel complicado, merece os louros no resultado final!

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São momentos raros do cinema como este que valem a pena, mesmo com críticas bem acentuadas e pouca aprovação, O recepcionista é um bom filme, na minha opinião. Para muitos críticos com um enredo menos expressivo do que deveria, mesmo assim, traz a ousadia de um trabalho de produção em grupo bem harmônico, tudo ficou muito bem explicadinho, mas para saber do que eu estou falando você vai ter que assistir e tirar suas próprias conclusões. A sensação que eu tive foi de ter tido um show do Mr. Sheridan e claro poder rever Helen Hunt que está brilhante como mãe do protagonista, gostei dela no filme e pronto! Agora vai lá e confere, será realmente que uma pessoa com esse tipo de deficiência pode ser realmente enganada? Confere lá na nossa Mammy e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor!  ADOROOOOO #CHOCOBJS

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