{Resenha} Tudo bem no Natal que vem – A vida passa em um Click!

‘’Precisamos viver os momentos”

Ho, Ho, Ho! Continuando no nosso clima natalino, vamos conhecer hoje o primeiro filme brasileiro de Natal na nossa amada Netflix, o que só deixa mais claro, como o nosso queridinho streaming resolveu investir pesado aqui no nosso país.

Trata-se do filme: Tudo Bem no Natal que vem, protagonizado pelo divertidíssimo Leandro Hassum, e que tem ainda em seu elenco nomes bem conhecidos como Danielle Winits, Elisa Pinheiro, Louise Cardoso, Arianne Botelho, Miguel Rômulo, Rodrigo Fagundes, José Rubens e Levi Ferreira.

No longa Jorge (Leandro Hassum) é um homem rabugento que sempre odiou o Natal. Ele nasceu no dia 24 de dezembro e na sua infância nunca teve uma festa decente, pois não era o centro das atenções. Mais velho, evitou a data por um tempo, mas quando se casou com Laura (Elisa Pinheiro), foi impossível ignorá-la com as crianças ansiosas para receber um presente do Papai Noel. Na véspera do feriado, ele se veste de bom velhinho e sobe no telhado de onde acaba caindo e batendo a cabeça. Quando acorda, percebe que está vivendo o Natal do ano seguinte, e continua revivendo diversos Natais em um ciclo interminável.

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Fonte: Adoro Cinema

Pois bem hospicianos, vamos ao meu veredito e podem ficar bem tranquilos, porque como sempre, não teremos spoilers por aqui. Primeiro é inegável que quando nos deparamos com o nome de Leandro Hassum em qualquer elenco, já imaginamos que com certeza daremos algumas boas risadas e no filme não é diferente, ele entrega o de sempre com certeza. E ainda falando do elenco de forma geral, posso dizer que de forma bem geral, as atuações são até razoáveis, mas temos alguns bons destaques como Elisa Pinheiro (bem conhecida no cinema e na Tv), que desempenhou satisfatoriamente o papel da esposa de Jorge (Laura) e que é fundamental para toda a história. Destaco também o talento da atriz Arianne Botelho no papel da personagem Aninha, ela conseguiu passar emoção no que se refere ao ponto alto do filme, mesmo que o roteiro não tenha explorado tudo o que este ponto alto tinha a oferecer, mas ainda assim, para mim, Arianne foi uma grata surpresa e uma boa revelação.

Agora uma falha que achei muito grande e bem perceptível, foi a busca do filme pela originalidade em meio a um padrão tão conhecido no cinema, a exemplo das variantes de viagens no tempo e perda de memória, já que é impossível não se lembra de filmes clássicos como Click ou Como se fosse a primeira vez. Porém tenho que avisá-los que apesar disso o longa possui ares bem brasileiros, com clichês típicos da nossa cultura popular no Natal.

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Fonte: Adoro Cinema

Pois é, não esperem por uma obra super original, mas sim uma comédia familiar típica brasileira, com aquele toque de humor bem simples, mas que se torna bem gostosinho de assistir principalmente neste momento que já estamos bem cansados deste ano de 2020 e se torna de certa forma um ‘’conforto’’ relembrar das aglomerações das festas natalinas em família e que talvez não teremos esse ano.
E claro não poderia esquecer de dizer que talvez role algumas lágrimas, pois apesar do humor, vocês poderão se emocionar com uma linda mensagem reflexiva trazida pelo filme, ela parte o seu coração e junta todos os pedacinhos.
Por último só quero que reflitam sobre essa frase do filme: ‘’A vida é boa, sempre é, e enxergar isso é o melhor presente que você pode se dar!’’

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