Resistência – Inteligência Artificial no máximo!! || Resenha

Eita!

E aí, pessoal que utiliza inteligência artificial para qualquer tarefa hoje em dia… Vocês estão bem? Espero que sim. Nas próximas linhas, vou falar sobre o mais novo filme do filho de Denzel Washington, RESISTÊNCIA. Lembrando que tudo o que será escrito é apenas a minha opinião e não haverá spoilers.

Vou intercalar sinopse e minha opinião para tornar mais dinâmico. Num futuro em que a inteligência artificial e os seres humanos vivem juntos (vivem?), ocorre um “acidente” em Los Angeles, onde uma bomba explode grande parte da cidade, matando milhares de pessoas. Os americanos acusam a IA de ter atacado a humanidade e se apresentam como paladinos da justiça, iniciando uma caçada aos robôs e aos simulantes. Os robôs são parecidos com aqueles do filme Chappie, que é muito bom, aliás, e os simulantes são humanoides, com uma espécie de pele por cima da lataria e com expressões humanas. Inclusive, há até uma campanha para que humanos doem suas expressões para que os simulantes fiquem mais parecidos conosco.

Até esse ponto, o filme é mais explicativo e você se vê de cara em um dilema: a IA tem o direito de se parecer conosco? Essa pergunta é válida, pois mostra alguns casos de aparente empatia da IA com situações envolvendo humanos. A IA tem sentimentos. Ou a IA deve ser dizimada mesmo por ter se tornado perigosa demais? Os EUA já estavam acabando com simulantes e robôs do lado ocidental do planeta e começaram a perseguir a IA no oriente, matando tudo o que não fosse humano. Até que descobrem que uma IA, chamada de Nirmata, fez uma arma que pode acabar com a humanidade e suas armas contra ela. E é aqui que o filme fica muito interessante, pois temos a visão do lado da IA, onde ela só queria o direito de existir. Quando falo em IA, não estou falando de uma única consciência que domina vários corpos, como Ultron em Vingadores, por exemplo.

Cada corpo tem sua independência e sua própria consciência. Com um elenco desconhecido, exceto por 3 rostos que são John David Washington, que fez Tenet e Infiltrado na Klan, Gemma Chan, que esteve em Eternos e Animais Fantásticos e Onde Habitam, e Ken Watanabe, de A Origem e O Último Samurai, o filme traz um misto de sentimentos. Por que eu fiquei chateado em certos momentos, em que vemos que os EUA não estão se importando se há crianças ou idosos onde eles atacam, na sequência, já muda para uma questão de se colocar na situação e querer, no meu caso, que as IAs tenham as mesmas condições que nós, ainda mais quando vemos um robô específico, depois da bomba em L.A explodir, se preocupando com uma criança que estava com ele e, não sei se seria apenas desespero para não ser desligado, ele meio que chora pedindo para o deixarem “vivo”.

As atuações são excelentes, fotografia impecável, efeitos especiais muito bem feitos, exceto em uma única cena (vou deixar vocês procurarem) e a trilha sonora, feita pelo mestre Hans Zimmer, é muito bem executada. Este seria um bom resumo do filme. RESISTÊNCIA pode ser enquadrado em vários temas de segregação, marginalização e preconceito com etnias, e eu achei que a fórmula usada foi bem executada pela direção e produção, destacando que o diretor Gareth Edwards, de ROGUE ONE, dirige RESISTÊNCIA.

Vale a pena ir ao cinema conferir este filme, porque é muito bom, e nos faz refletir para onde estamos indo com essa quantidade de IAs criadas recentemente, e atende a um dos principais requisitos de um filme, que é nos divertir. É uma excelente opção para este final de setembro.

Fico por aqui. Lembrando que esta é a minha opinião e, se quiser discordar, dêem um pulo nas nossas redes sociais e debatam conosco.

Abraços. Juggernaut.