Cavaleiros do Zodíaco: 30 anos de sucesso no Brasil

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Há 30 anos, em setembro de 1994, o Brasil conhecia pela primeira vez os Cavaleiros do Zodíaco (ou Saint Seiya, no original japonês), um anime que marcaria gerações e se tornaria um dos maiores fenômenos da cultura pop no país. Ao longo de três décadas, os jovens guerreiros de bronze que lutam pela justiça e pela deusa Atena conquistaram corações, com suas batalhas épicas, valores de amizade e perseverança.

Fonte: Divulgação

Repercussão no Brasil

A série estreou na TV Manchete, que já havia sido responsável por trazer outros animes ao Brasil, como Shurato e Yu Yu Hakusho. Cavaleiros do Zodíaco rapidamente se destacou, conquistando um público fiel por conta de suas narrativas intensas, personagens cativantes e cenas de luta marcantes. Na época, era comum que crianças e adolescentes se reunissem em frente à TV para acompanhar a caminhada de Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Hyoga de Cisne, Shun de Andrômeda e Ikki de Fênix. A popularidade da série fez com que o anime rapidamente se tornasse um fenômeno de audiência, gerando uma verdadeira febre entre os expectadores.

Quando o anime chegou ao Brasil em 1994, a série rapidamente se tornou um fenômeno cultural entre o público jovem. A exibição na extinta Manchete conquistou uma legião de fãs com seu enredo épico, batalhas emocionantes e personagens carismáticos. A combinação de ação, mitologia grega e fortes elementos de amizade e sacrifício fez com que a série se destacasse entre os desenhos animados da época, gerando grande impacto na programação televisiva e um aumento expressivo na audiência da emissora.

A repercussão foi tão intensa que Cavaleiros do Zodíaco não só impulsionou a popularidade dos animes no Brasil, mas também criou uma demanda por produtos relacionados, como brinquedos, revistas e álbuns de figurinhas. Os fãs rapidamente se organizaram em comunidades, realizando encontros e debates sobre a série, que também teve uma grande influência na cultura pop, sendo amplamente referenciada em programas de TV, músicas e até mesmo no vocabulário cotidiano dos jovens da época. Esse sucesso marcante conquistou um lugar especial na memória afetiva de uma geração.

Os Principais Arcos de Cavaleiros do Zodíaco

Ao longo dos 114 episódios da série clássica, Cavaleiros do Zodíaco foi dividido em diversos arcos que marcaram a história do anime:

Saga do Santuário: Considerada por muitos a fase mais icônica da série, é aqui que os Cavaleiros de Bronze enfrentam seus primeiros grandes desafios. A trama principal gira em torno da invasão do Santuário, onde os Cavaleiros enfrentam os 12 Cavaleiros de Ouro, um a um, nas 12 Casas do Zodíaco, para salvar a vida de Saori Kido, a reencarnação da deusa Atena. O confronto contra Saga de Gêmeos, o grande vilão dessa fase, é até hoje lembrado como um dos momentos mais emocionantes e impactantes da série.

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Saga de Asgard: Um arco filler exclusivo do anime, criado pela Toei Animation, que traz os Cavaleiros enfrentando os Guerreiros Deuses de Asgard para salvar Hilda de Polaris, manipulada por um anel maligno. Mesmo não fazendo parte do mangá original, essa fase é bastante querida pelos fãs, com destaque para personagens como Siegfried de Dubhe e a rica mitologia nórdica apresentada.

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Saga de Poseidon: Após a batalha em Asgard, os Cavaleiros de Bronze enfrentam o deus Poseidon e seus Generais Marinas nos domínios submarinos de Atlântida. A luta contra o poderoso Imperador dos Mares e seus subordinados, cada um com uma armadura inspirada em criaturas mitológicas marinhas, trouxe novos desafios aos heróis, reforçando o tema de superação presente na série.

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Saga de Hades: Esta fase, lançada bem depois da série clássica, foi um dos momentos mais aguardados pelos fãs brasileiros, que esperaram anos para ver a continuação da história. Dividida em três partes (Santuário, Inferno e Elísios), ela narra o embate final dos Cavaleiros contra Hades, o deus do submundo, e suas forças malignas. A saga é marcada por momentos dramáticos, como a ressurreição de antigos inimigos e sacrifícios heroicos.

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O Legado e a Influência no Brasil

Mesmo após o fim da exibição original, a animação manteve sua relevância no Brasil. Ele foi reprisado várias vezes em canais abertos e fechados, e sua popularidade ajudou a impulsionar o mercado de animes e mangás no país. A série também abriu caminho para outras obras japonesas, como Dragon Ball, Naruto e One Piece, tornando o Brasil um dos maiores mercados consumidores de animes fora do Japão.

Eventos temáticos, encontros de fãs e até mesmo peças de teatro inspiradas na obra mostram que o legado dos Cavaleiros continua vivo. Além disso, lançamentos de novos produtos, como bonecos colecionáveis, DVDs e edições especiais dos mangás, ainda se mantêm no interesse das novas gerações.

Os Desafios e as Novas Aventuras

Nos últimos anos, a franquia Cavaleiros do Zodíaco continuou se reinventando, com novos projetos, como o remake em CGI pela Netflix, intitulado Saint Seiya: Knights of the Zodiac, e o anime Saint Seiya: The Lost Canvas, que explora uma história anterior à série clássica. Embora este primeiro tenha gerado opiniões predominantemente negativas entre os fãs, o segundo é bem melhor recebido pelos fãs. Isso apenas reforça que o interesse pela série permanece forte.

E apesar de os Cavaleiros do Zodíaco terem chegado ao Brasil há 30 anos atrás, eles ainda são uma grande marca na cultura brasileira. Mais do que um simples desenho animado, a série se tornou um verdadeiro fenômeno cultural, transmitindo mensagens de amizade, coragem e perseverança para milhões de brasileiros. O legado dos Cavaleiros permanece vivo, e seu impacto continua a ser sentido, provando que, assim como Atena, o amor dos fãs pelos Cavaleiros nunca morre.

Que venham mais 30 anos de aventuras e batalhas épicas!

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