Lobisomem – É de arrepiar! || Resenha
Que designe de som lindo!!
Meu povo, que filme gostoso de assistir! Quero ver novamente, inclusive, só para reviver o orgulho e as emoções de assistir a um filme bom! Captei tantas referências sutis, que enriqueceram minha experiência em Lobisomem, do diretor Leigh Whannell. Ele colocou um homem que busca dar o seu melhor como pai de uma garotinha, com o desejo de ser diferente do próprio pai, devido aos traumas vividos em sua infância.
Mas, antes de começar essa resenha, vale lembrar que vou compartilhar minha opinião sobre o filme, usando minhas referências que obtive ao longo da minha vida, após ter estudado algumas artes como teatro, música e cinema. E fiquem tranquilos, que nesta resenha NÃO TEM SPOILERS. Então, vamos nessa!
Eu fiquei extremamente empolgado quando vi o trailer do filme, pela atmosfera que foi apresentada logo de cara. A fotografia maravilhosa já me ganhou precocemente.
Quando entro na sala, gosto de sentar lá em cima, perto das caixas de som que ficam no fundo, para dar uma viajada na experiência sonora. E meus amigos, que trabalho de som perfeito! Os detalhes na respiração, nos passos e até mesmo na ausência de som são de uma maestria enorme.
O filme é classificado como terror, mas só causa medo por conta do clima tenso, com os personagens na condição de serem presas de uma fera animalesca, que arranca membros sem um pingo de hesitação. Mas o que me fez ficar congelado e preso no filme foi a preocupação com a família e a empatia com o pai, Blake, em sua relutância em reproduzir os comportamentos abusivos de seu pai, acabando por ir de encontro a tudo o que ele não queria.
Eu gosto muito de filmes que colocam em xeque as relações internas de famílias, forçando os personagens a encontrarem soluções juntos, principalmente quando existe um risco tão extremo a ser confrontado.
Estou muito satisfeito com esta produção.
By: Artur Ranne