Acompanhante Perfeita – E a cultura da objetificação! || Resenha
Insanidade sem fim!
Eita, esse filme me pegou bem no momento em que eu estava começando a bocejar de sono e, de repente, eu estava vidrado acompanhando um enredo intrigante e surpreendente. Pois é, minha gente, julguei o filme pela capa e o resto vocês já sabem. Lembrando que essa resenha é completamente baseada na minha humilde opinião. Então, bora lá falar desse Terror/Romance/Ficção Científica/Suspense chamado Acompanhante Perfeita.
Logo de cara, já fui identificando uma semelhança de tom do filme com a obra Mulheres Perfeitas (2004), dirigida por Frank Oz, que usa a mesma premissa sobre mulheres com comportamentos adequados para homens que buscam maior prestígio social. Se você ainda não viu Mulheres Perfeitas, já coloca na sua listinha aí, porque eu te garanto que vai revirar sua cabeça. Porém, também identifiquei um pouco do filme A Garota Ideal (2007), uma comédia que nos faz rir de nervoso.
Porém, em Acompanhante Perfeita, são trazidas discussões profundas sobre descarte de sentimentos, memórias falsas e objetificação. A direção de Drew Hancock, que também é o roteirista, conduziu muito bem, me fazendo acreditar em coisas falsas o tempo todo e mudando o rumo da história toda vez que parecia que iria para o óbvio.
Acompanhante Perfeita me colocou desconfortável do início ao fim, com camadas de críticas sociais e comportamentos humanos insanos, e, na moral, não duvido da possibilidade de que seja possível que aconteça.