Branca de Neve e os Sete Anões || Resenha

Branca de Neve

Fala, Hospicianos! Tudo bem?

Tivemos uma obra de arte em formato de cinema. A cabine de hoje foi com Branca de Neve e os Sete Anões — mas não em desenho, e sim em live-action, do jeito que a nova geração tem consumido. Esse formato virou tendência, pegando animações e outras produções antigas e colocando atores reais para atuar. Para quem curte musical, esse filme é muito bem-feito! Não vou dizer que é um 10/10, mas, na minha opinião, ficou bom. Só não chega aos pés de Emilia Pérez, porque as músicas, coreografias e o trabalho de musical como um todo nesse filme foram superiores ao que vi em Branca de Neve. Mas, ainda assim, é um bom trabalho.

Branca de Neve || Hospício Nerd
Copyright Walt Disney Animation Studios

Me antecipei e paguei a língua

Confesso que, quando saíram os trailers e teasers, fiquei impactado. Assim como todo mundo, pensei: “Gente, como assim? A Rainha Má é muito mais bonita do que a própria princesa!” Colocam uma atriz prestigiada, talentosa, e esperam que o espelho diga que a princesa é mais bela? O espelho teve que mentir em algum momento! (hahahahaha) Brincadeiras à parte, o filme aborda a questão da beleza interior, assim como Malévola abordou o amor verdadeiro — mas não aquele de um príncipe, e sim o amor de criação e cuidado.

Mas estamos aqui para falar de Branca de Neve, então bora para minha impressão: o filme me arrancou boas risadas, me colocou em estado de aflição com certas cenas e despertou curiosidades sobre coisas que eu nunca parei para pensar. Todo mundo sabe que os anões são mineiros e trabalham em uma mina, certo? Mas eu fiquei me perguntando: “Para quem eles vendem as pedras preciosas? Isso tem imposto? Para onde vai esse dinheiro?” Nunca tinha pensado nisso antes, mas agora fiquei encucado!

Branca de Neve || Hospício Nerd
Copyright Walt Disney Animation Studios

Outra coisa que chamou minha atenção foi quando a Rainha Má assume o trono e coloca a sociedade de cabeça para baixo, usando bruxaria e feitiçaria para controlar o povo através do medo. Fiquei curioso sobre o destino das pedras preciosas e como tudo isso era utilizado dentro da história. Mas, voltando ao filme: tem aquele clichê do príncipe encantado, da princesa novinha, teimosa e destemida, que me lembrou um pouco a Cinderela.

A atriz que fez Branca de Neve entregou uma atuação muito boa, e eu confesso que me arrepiei várias vezes durante o filme. Mas aí me questionei: “Por que essa cena me fez arrepiar?” Não foi pelo impacto emocional, visual ou auditivo. O cinema no BH Shopping tem uma estrutura maravilhosa, com caixas de som a cada meio metro quadrado e acústica boa (não perfeita, mas boa). Tínhamos cadeiras especiais para a cabine, mas elas estavam desligadas — achei que teria algo mais imersivo, tipo aquelas que se movimentam e trepidam, mas foi apenas um cinema padrão, com uma tela gigante (e bota gigante nisso).Os trailers iniciais me chamaram atenção, mas essa resenha não é para falar deles. O que posso dizer é que a experiência foi muito divertida! Faz tempo que não assistia Branca de Neve; minha última lembrança era da infância, vendo aquelas fitas VHS verdes (como as de O Rei Leão). Depois disso, só vi pequenos trechos na internet, redes sociais e menções aleatórias. Nunca peguei o livro para ler, então assistir a esse filme foi quase como um primeiro contato para mim. E posso dizer que a adaptação foi bem fiel à história original. Os anões foram muito bem feitos digitalmente, com CGI e chroma-key pesados (dava para sentir que 90% do filme foi gravado num estúdio verde). Mas, por outro lado, também teve cenários naturais lindíssimos. Além disso, teve muita cantoria e dança, então foi uma experiência bem legal.

É isso, essa foi minha resenha! Sou Henrique Pheniato. Forte abraço!


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