Thunderbolts* – A Marvel que deu certo! || Resenha COM SPOILER

Se liga!
Finalmente, a Marvel entregou um filme que realmente funcionou! É impossível não compará-lo com Esquadrão Suicida, já que também se trata de um grupo de “bad boys” que se unem para salvar Nova York. O grupo tem suas diferenças, e é justamente isso que proporciona um grande entretenimento ao público.
O estúdio do incrível Stan Lee vinha enfrentando tempos difíceis, mas será que Thunderbolts veio com o intuito de colocar a casa em ordem? A resposta é sim! Para encerrar com chave de ouro a Fase 5 do MCU, somos apresentados a um grupo de desajeitados que se unem com o objetivo de se tornarem os novos Vingadores. E eles conseguem — com carisma puro, fazem você sofrer e torcer por eles.

O grande foco do filme é o vazio que todos sentem. Afinal, antes de qualquer poder, são pessoas comuns, com medos e anseios, que muitas vezes se sentem sozinhas diante do lado sombrio da vida. Mas, como a própria Yelena diz, para tornar a vida mais leve, precisamos dividir nossas angústias.
Alguns personagens já foram introduzidos em outros filmes da Marvel, como é o caso de Yelena Belova e Guardião Vermelho, que fazem parte de Viúva Negra, sendo a irmã e o pai da protagonista, respectivamente. É incrível ver como Yelena evoluiu ao longo dos anos. Antes, ela era apenas a irmã rebelde, mas agora entrega tudo ao lado dos novos colegas. Isso se deve ao excelente trabalho de Florence Pugh, que, cheia de carisma, consegue trazer várias camadas à sua heroína.
Uma das coisas que mais gostei foi o contraste na fotografia. Quando tudo está bem, a cidade é colorida; porém, quando surge a parte sombria de Robert, nosso novo vilão, o clima muda completamente, com tons escuros que reforçam a ideia de que todos têm um lado monstruoso dentro de si.

O vilão é o ponto mais fraco do longa. Mesmo sendo indestrutível, tem um lado vulnerável que é resolvido rapidamente pelos novos Vingadores. Apesar de seu carisma, ele não consegue sustentar bem a função que deveria cumprir na trama.
A meu ver, Thunderbolts é um dos filmes mais reflexivos do MCU em muito tempo. Ele aborda questões como saúde mental e depressão, lembrando que todos estamos suscetíveis a isso e que precisamos demonstrar nossas fragilidades — afinal, não somos fortes o tempo todo. Combinando isso com doses equilibradas de comédia e cenas de ação, o filme se torna um grande entretenimento para os espectadores.
Por fim, o longa encerra a Fase 5 do MCU com chave de ouro, com uma premissa muito clara: preparar essa nova geração para uma grande ameaça que está por vir. Thunderbolts se consolidou como um filme de formação de equipe, cujos integrantes certamente veremos novamente em futuras histórias.
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