{Resenha} Atypical – Adélia, Antártico, Imperador, Gentoo!!!
Sem spoiler!!
“Atypical” é uma das séries mais fofas que eu tive o prazer de assistir. A série original da Netflix conta a história de Sam Gardner (Kier Gilchrist), um adolescente diagnosticado com autismo que está em busca de independência, relacionamentos, emprego e tudo o que essa fase nos reserva.
Ahhh, e o Sam é completamente apaixonado por pinguins!
A série conta com 2 temporadas (total de 18 episódios) e já houve a confirmação de que a série foi renovada (Graças a Gentoo). Robia Rashid (criadora da série) em uma entrevista, afirmou que:
“Esse universo é muito amplo, e a possibilidade de apresentarmos novas fases da vida do Sam, como a faculdade, são muito importantes para a série.”
Podemos esperar que a nova temporada chegue entre agosto ou setembro (ajuda nós, Netflix). Chega de blábláblá e vamos ao que importa: POR QUÊ VOCÊ PRECISA ASSISTIR ESSA SÉRIE? A série conta com a dosagem certa de drama, comédia e com um roteiro super delicado. Na primeira temporada já podemos identificar que: Sam é totalmente “sem filtro”, quando ele gosta de algo, ele realmente gosta, mas se não gosta, ele não terá problema nenhum em expor isso. A família de Sam é composta por sua mãe, Elsa (Jennifer Jason), seu pai, Doug (Michael Rapaport) e por sua irmã, Casey (Brigette Lundy-Paine).
Elsa é uma mãe super protetora, que não consegue lidar muito bem com o crescimento de Sam. No decorrer da série podemos observar a “mãezona” que ela é e o quanto tenta proteger seu filho de todo mal que possa vir a acontecer pelo fato dele ser “diferente”. Doug é um dos personagens mais emotivos da série. Pude observar que ele tem um certo “receio” de ficar próximo ao Sam por ter medo de falar ou fazer algo errado. Porém, não me impediu de sentir o quanto ele o ama e se preocupa com o Sam.
O título da resenha é exatamente uma técnica criada por Doug para que Sam se acalme durante suas crises. ASSISTE QUE VOCÊ VAI ENTENDER E SE DERRETER!
Casey é a irmã mais nova de Sam, mas acaba carregando o “manto da responsabilidade” de cuidar de seu irmão, já que ambos estudam na mesma escola. Assim como Sam, Casey também está descobrindo a adolescência e também possui suas lutas diárias. Como personagens secundários temos: Zahid (Nik Dodani), o melhor amigo de Sam. Zahid é literalmente uma comédia de besteirol americano. Ele assume o papel de conselheiro amoroso de Sam e você já pode imaginar o quanto de coisa hilária esses dois vão enfrentar, né?
Julia (Amy Okuda) é a terapeuta de Sam e é ela que tem uma das partes mais importantes da série: Auxiliá-lo com esse turbilhão de sentimentos da forma mais equilibrada possível. Existem mais personagens, porém, a apresentação deles viria recheada de spoiler e eu realmente preciso que você assista e tire suas próprias conclusões.
Netflix/Dilvugação
A série não gira somente em torno do autismo, é praticamente impossível você não se identificar com os personagens apresentados ao longo da série, e com as histórias, cobranças e descobertas vividas por eles. Apesar de ser uma comédia dramática, a série em nenhum momento esquece do seu principal objetivo: Nos apresentar o autismo pela visão e percepção do Sam, o que é incrível, já que na maioria das vezes, temos a visão de quem está do lado de fora.
A primeira temporada conta com apenas 8 episódios de 30 minutos, o que não “cansa” o espectador e ainda nos deixa com o gostinho de “quero mais”. Se eu pudesse dar uma nota de 0 a 10? Seria 10!!! NA MINHA OPINIÃO, a Netflix acertou em cheio!
Venha se juntar ao maravilhoso mundo de Sam. Garanto que você não irá se arrepender!
Bjos: Marianne Mastrange
CASEY, não é a irmã mais velha
uma das melhores series <3