{Resenha} Once Upon a Time… in Hollywood – Quentim, Quentin!
Que filme meus caros!!!
Sim meus caros, o nono filme do mestre Quentin Tarantino finalmente saiu do forno, e antes de começar a falar um pouco sobre essa pequena obra prima, quero avisar que nossas resenhas NÃO TEM SPOILER, e que tudo o que está escrito aqui é a minha mais humilde opinião, é o que eu senti e vivi durante a exibição, não estou aqui para ditar o que é bom e o que não é, mas se tratando de Tarantino até o que é ruim é bom nê? Chega de papo furado e BORA RESENHAR!!!!
Tarantino me surpreendeu mais uma vez, confesso que na primeira vez que vi “Os Oito Odiados”, não gostei tanto, achei meio arrastado em alguns momentos, mas acredito que tenha sido pelo fato de que eu estava com Bastardos Inglórios em mente, mas da segunda vez em diante eu já estava apaixonado pelo filme, e aqui eu me apaixonei de cara, Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Al Pacino e Kurt Russel no mesmo longa? Não tinha como não ser bom!! O filme se passa na década de 60, dando aquela navegada por grandes momentos do cinema, grandes astros viviam naquele tempo, Steve McQueen e Bruce Lee eram alguns deles, mas nossa história segue três pessoas, o ator Rick Dalton vivido pelo DiCaprio, seu amigo e dublê Cliff Booth, vivido pelo fodástico Brad Pitt e Sharon Tate, vivida pela talentosa Margot Robbie.
Rick Dalton é um ator de série de tv que se joga no mundo do cinema e percebe que nada é tão simples, e cara que interpretação do nosso Leozinho, o cara atuando que está atuando atua bem, tendeu? kkk Sharon é aquela atriz que está começando, já Cliff está sempre ao lado de seu amigo Dalton, mas na real ele é o faz tudo do astro, coisa que não o incomoda, e durante a sua apresentação podemos ver que o cara não é só um dublê, ele também é um puta de um cara foda, e não sei se foi de propósito ou não, mas Cliff tem como companheira uma cadelinha PitBull chamada Brandy, me lembrou um certo John Wick aí. E os três protagonistas foram muito bem apresentados ao longo de mais de uma hora de filme, tendo uma união nas narrativas apenas nos minutos finais. Durante todo o momento somos apresentados ao terror do filme, não sei se sabem mas a atriz Sharon Tate que na época era esposa do diretor Roman Polanski foi assassinada pelos seguidores de Charles Manson no dia 9 de agosto de 69, os seguidores de Manson eram conhecidos pelo estilo hippie de ser, e a todo momento vemos essa turma em cena.
Tarantino fez um baita trabalho na direção, cortes e movimentos da câmera, enquadramento, plano sequência, uso do espaço e baitas easter eggs, confesso que não sei se estava vendo demais ou não, porém, penso ter pego algumas referências de outros longas do mito, e o roteiro, apesar de parecer arrastado para algumas pessoas, foi muito bem trabalhado, criando todo o suspense e tensão que a história precisava para o seu desfecho, além é claro de momentos muito divertidos que me fizeram ir ao banheiro de tanto rir. E o mais legal é que o Tarantino nos surpreendeu e muito com essa nova história, um jeito diferente e menos sangrento de colocar as coisas, mas que durante todo o momento sentimos sua presença, o cara é foda!
E que desfecho meus caros, que desfecho!!! O modo como Tarantino trás para seus trabalhos os seus desejos é incrível, como em Bastardos Inglórios, onde vimos a morte de um certo genocida, e cara isso me inspira muito, não o lance de matar genocidas, o negócio de colocar seus desejos em suas histórias, eu faço muito isso no que escrevo. E claro que o longa tinha que terminar ao bom e velho estilo nê? Com uma cena que não deve ter durado mais que alguns minutos mas que valeu a pena cada segundo das quase três horas de filme, em uma cena brutal que confesso, não consegui parar de rir.
No fim das contas, “Once Upon a Time… in Hollywood”, é mais um grande filme, com um baita trabalho de roteiro, com muios diálogos que podem até parecer avulsos mas que nos ajudam a conhecer e nos importar com aqueles personagens, confesso que gostaria de ter visto um pouco mais da Margot Robbie, ela parecia mais uma coadjuvante do que uma protagonista, porém, por historicamente conhecermos o destino de sua personagem, e com isso ela acaba se tornando a protagonista de toda a tensão que a gente sente. Brad Pitt e DiCaprio deviam repetir essa parceria em mais filmes, a química entre eles foi evidente, mas para mim quem está com o revolver na mão roubando o protagonismo é o Brad! Em nenhum universo eu daria menos de CINCO FLAVITOS para essa história, e Tarantino nem pense em se aposentar meu caro, seu motor ainda está quentinho e estalando!!