Aquecimento Oscar 2021 – CATEGORIAS – Melhor Edição
A composição e continuidade perfeita para seu filme!
Com a aproximação da 93ª Edição do Oscar a ansiedade dos amantes da sétima artes só aumenta. E para fomentar essa espera, hoje eu trago para vocês a categoria de Melhor Edição. Esse prêmio é direcionado para aqueles filmes cujas cenas são sequenciadas, de forma a não comprometer o andamento e compreensão da história. Podemos citar aqui O Resgate do soldado Ryan que, apesar de ser um filme de guerra com várias cenas de ação, consegue ter uma excelente coesão entre as cenas que são bem claras para o espectador.
A categoria teve sua primeira aparição em 1935 e contemplou Ralph Sawson por seu trabalho em Sonho de uma Noite de Verão. Já a última edição premiou o brilhante Ford v Ferrari dos artistas Michael McCusker e Andrew Buckland. Agora que estamos um pouco mais familiarizados com toda essa técnica brincadeira de coesão e continuidade, vamos aos indicados do ano para esse Oscar:
BELA VINGANÇA – Frédéric Thoraval
Com boas sequências de cenas, nosso primeiro indicado veio para brigar forte, apesar de não ser um gênero de filme que não costuma ser premiado pela Academia. Sua montagem, feita com precisão, mostra que o editor sabe o que está fazendo, trazendo com seu trabalho o drama necessário para os personagens e o devido envolvimento do espectador.
MEU PAI – Yorgos Lamprinos
Muito elogiado desde seu primeiro trailer, Meu Pai pode surpreender na categoria com suas sequências excelentes que provocam comoção a quem acompanha. Aliado às brilhantes atuações, o trabalho do artista de edição, que não tem nenhum trabalho muito expressivo, é sutil, mas de uma sensibilidade incrível.
Nomadland – Chloé Zhao
O terceiro indicado da categoria é um filme sem muita agitação, mas isso não deixa o trabalho do editor mais fácil. Com precisão cirúrgica nos cortes, Chloé Zhao, que além de editora também é Diretora e Roteirista do longa, tem muita chance de levar a estatueta nessa categoria. Esse trabalho multidisciplinar costuma chamar a atenção da querida organizadora do Oscar.
O SOM DO SILÊNCIO – Mikkel E. G. Nielsen
Com sequencias que exigem coesão entre sons e imagem, O Som do Silêncio exige um trabalho minucioso para os artistas. Por trazer uma temática aflitiva a dinâmica das imagens deve estar super alinhada, pois o tiro pode sair pela culatra caso o trabalho deixe a desejar.
OS 7 DE CHICAGO – Alan Baumgarten
Com cenas que mesclam ficção e realidade, o último, mas não menos importante, indicado da categoria traz veracidade ao público que está assistindo, o que Alan faz com maestria. Ele foi bem elogiado em seu trabalho anterior com Aaron, mas apesar disso, já fazem 7 anos desde sua última indicação.
E aí, gostaram das indicações? Trocariam algum filme da lista? Não se esqueçam de compartilhar com a gente as apostas de vocês. #oscar2021hospicionerd
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