{Resenha} Vozes e Vultos – Seyfried vendo vultos e ouvindo vozes!

INHAIMMMM TUXOS E TUXAS, VEJA OS VULTOS E OUÇA O QUE AS VOZES DIZEM!

A nossa Mammy Netflix já disponibilizou em 29 de abril o drama thriller psicológico Vozes e vultos (Things heard and seen) que chega no cardápio do streaming e talvez não chegue a causar, mas com certeza vai ser visto por muita gente por esses dias. Está virando moda fazer adaptações de livros e histórias baseadas em fatos reais, no caso o enredo foi baseado no romance All Things Cease to Appear de Elizabeth Brundage que tem uma certa intensidade ao mostrar a mistura de um drama psicológico com a presença de fantasmas, ou espíritos influenciando de um lado e do outro a vida dos viventes. Nada muito agressivo, apesar da técnica progressiva usada nos filmes de terror paranormal, o filme tem uma certa leveza ao nos levar a vivenciar uma manifestação mediúnica vivida pela protagonista e seus familiares. Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos  imparciais em relação a sua opinião, porque aqui meu bem é você quem vai decidir se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, se você encontrar algum livro ou algum objeto estranho é melhor pensar duas vezes antes de tocá-lo o registro de algumas energias podem ainda estar neles!

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Nos anos 80, Catherine Clare (Amanda Seyfried) decide largar tudo para trás e em meio aos vários problemas psicológicos que vive, acaba trocando a sua vida em Manhattan por uma casa em lugar bem remoto no vilarejo de Chosen em Nova York, quando seu marido George (James Norton) consegue o emprego de professor de história da arte na pequena faculdade do Vale do Hudson. Vivendo em seu mundo, isolada de tudo e de todos, ela se empenha em transformar a antiga fazenda de gado leiteiro, para onde se mudaram, em um lar para sua filha Franny. A princípio ela tenta socializar com as pessoas e os vizinhos da redondeza e seu marido nem precisa tentar, logo que chega começa a se dar bem em seus novos empreendimentos. Passando muito tempo dentro de casa, ela encontra alguns objetos estranhos que ao tocá-los uma série de fatos estranhos acontecem, ela começa a ver vultos bem perceptíveis e a ouvir vozes sussurrando que parecem estar vindo das paredes. Um conflito emocional, acontecimentos paranormais e o passado de seu marido vão levar essa jovem mulher a descobrir verdades a muito tempo enterradas.

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Tem qualidade a direção, muita gente vai falar que não podem dizer o mesmo do roteiro, mas tanto um quanto o outro foram feitos a duas mãos por Shari Springer Berman e Robert Pulcini, que receberam a produção de Stefanie Azpiazu, Anthony Bregman, Julie Cohen e Peter Cron ao lado da Netflix e Likely story que com certeza garantiram as imagens bem feitas. Mas está aí o mérito, quem segura o filme, com um enredo bom ou ruim é esse elenco de primeira, a indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante Amanda Seyfried está ao lado de ferinhas como James Norton, Natalia Dyer, Rhea Seehorn, Karen Allen, F. Murray Abraham, Michael O’Keefe, James Urbaniak, Alex Neustaedter, Jack Gore, Kelcy Griffin, Michael Abbott Jr., Cotter Smith e Marion McCorry que parecem ter combinado para conseguir uma harmonia em suas atuações. Podemos dizer que muito da qualidade da produção vem da cinematografia de Larry Smith que casou com a boa edição de Louise Ford dentro da proposta de uma história que tem um cenas com teores bastante lúdicos, você sente isso em várias cenas em que é mostrado um certo estado de transe vivido por Seyfried.

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O filme tem vários pontos inteligentes à serem levados em conta, como a citação da obra de Emanuel Swedenborg que foi um filósofo e espiritualista sueco do século 18 que falava sobre os espíritos se identificando com pessoas de acordo com sua posturas boas e más. Essa teoria citada em seu livro é aproveitada na parte do filme que mostra um lado espiritual ou a presença de espíritos que querem se comunicar, o que nos leva a pensar que tudo pode continuar após a morte. Sim, Amanda rouba a cena e garante uma personagem icônica e completamente perturbada à medida que vai se envolvendo com o que está acontecendo a seu redor e tudo que envolve o passado da casa. Mas Norton também não fica para trás, eu confesso que fiquei surpreso com o desenvolvimento de seu personagem que vai de um extremo a outro à medida que seu passado é revelado. Outro fator interessante são os traços da personalidade da protagonista que parece facilitar sua ascensão espiritual através de sua bulimia, pelo simples fato de não comer nada, parece estar cada vez mais apta a se comunicar com seu lado espiritual, ou o da casa para ser mais preciso.

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Acredito que os dois roteiristas não foram muito felizes ao tentar mostrar uma maneira mais metafórica para produzir o terror que eles consideraram ter no filme, ou no livro que serviu de inspiração. Mas se prestarmos atenção nos detalhes contados no filme que fazem parte da vida de George, o marido, faz muito sentido, principalmente se você assistir o filme duas vezes, já que esse é o tipo de produção que te dá uma visão mais sagaz, se você assistir de primeira com bastante atenção ou vendo pelo segunda procurando conectar todos os fatos e histórias. As pessoas estão acostumadas com o convencional, é claro que vão achar que o filme parece estar incompleto, mas como o título do livro de Emanuel Swedenborg diz, O céu, o mundo dos espíritos e o inferno, o que move essa história pode estar numa dimensão entre o Céu e o Inferno. Agora vai lá assistir e talvez você descubra que a morte não é o fim e a justiça pode acontecer você estando vivo ou morto de mandeira bem peculiares! Confere na nossa Mammy e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor!  ADOROOOOO #CHOCOBJS

Aos domingos 14:00 horas no IGTV do @marmotinhabh tem as LIVES: MARMOTANDO com Hospício Nerd, apresentada por euzinho o Marmotinha e parceiros, dando as dicas das plataformas Netflix, Prime Vídeo e Disney Plus, Cabines de imprensa online e trazendo convidados maravilhosos a cada episódio! Vem com a gente e se jogaa! #CHOCOBJS #MARMOTANDO