Ei, bruxinhos! Tudo meio caótico por aí?

Hoje vamos mergulhar na origem dos poderes de Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, uma das figuras mais poderosas do Universo Cinematográfico da Marvel. Iremos desde sua estreia, na cena pós-créditos do filme Capitão América 2: O Soldado Invernal, até sua aparição mais recente na série WandaVision. Ao invés da ordem em que foram apresentados nos filmes e séries, veremos os acontecimentos pela linha do tempo. Vamos lá!

ORIGEM

Quando tinha apenas 10 anos de idade, em 1999, Wanda Maximoff teve sua casa atingida por uma bomba das Indústrias Stark, o que matou seus pais. Uma segunda bomba atingiu a casa, mas não detonou. O motivo? Em um súbito despertar de sua magia latente de bruxa, Wanda lançou um feitiço de probabilidade para diminuir as chances de uma possível explosão.

Anos após a morte de seus pais, entre 2012 e 2015, Wanda e seu irmão Pietro foram recrutados pelo Dr. List, durante um protesto em Sokovia, para serem voluntários de experimentos conduzidos pela HIDRA com o Cetro de Loki, que continha a Joia da Mente. A expectativa da organização era usar o artefato para destravar possíveis habilidades latentes nos voluntários, como é relatado na história em quadrinhos Avengers: Age of Ultron Prelude – This Scepter’d Isle.

À medida que os experimentos avançaram, foi documentado que nenhuma cobaia havia sobrevivido ao contato direto com a amostra; no entanto, as circunstâncias foram diferentes para Wanda Maximoff. A Joia da Mente dirigiu-se até Wanda e, antes que ela pudesse tocá-la, destravou e amplificou a magia da bruxa por meio de infusão de energia cósmica tão antiga quanto o Big Bang. Durante o processo, a Joia mostrou a ela um vislumbre de seu futuro como Feiticeira Escarlate.

Após os eventos de Vingadores: Era de Ultron, Wanda se tornou uma Vingadora. Mesmo após várias demonstrações descomunais de força (como destruir a própria Joia da Mente, por exemplo), Wanda achava que seus poderes resumiam-se a telepatia e telecinese — mas isso mudou quando ela conheceu Agatha Harkness, uma bruxa com mais de 300 anos de idade.

No ápice de seu luto pela morte do Visão mais o acúmulo de vários traumas não resolvidos, Wanda criou o Hex, uma bolha de realidade alterada ao redor da cidade de Westview, cujo brilho residual de vários feitiços lançados ao mesmo tempo chamou a atenção de Agatha Harkness. A bruxa forçou Wanda a passar por uma espécie de terapia através de seu passado, revelando sua verdadeira natureza: Wanda é uma bruxa aprimorada que pratica Magia do Caos. Sua alma foi forjada por forças desconhecidas, ela tem poder superior ao do Mago Supremo, não precisa de coven e está destinada a destruir o mundo.

HABILIDADES

Sendo uma bruxa, Wanda consegue lançar uma grande variedade de feitiços, que incluem probabilidade, transmutação, controle mental, entre outros. Ela também pode canalizar sua magia para simular poderes como telecinese, voo, teletransporte e telepatia. A amplificação da Joia da Mente torna seus feitiços consideravelmente mais poderosos do que os de uma bruxa comum.

Através da canalização de Magia do Caos (ou magia da criação, como também é chamada por Jac Schaeffer, roteirista de WandaVision), Wanda é capaz de criação espontânea sem qualquer tipo de cobrança cósmica. Isso inclui a criação de objetos inorgânicos, seres vivos, sinais de radiodifusão, energia primordial e até mesmo realidades, nas quais ela tem controle sobre todos os aspectos do espaço-tempo, entre outros. Além disso, a bruxa praticante dessa espécie rara de magia não necessita de encantamentos para lançar feitiços, isto é, usa magia no piloto automático.

FRAQUEZAS

Assim como no paganismo basco (e segundo sugestão de Matt Shakmann, diretor de WandaVision), a magia das bruxas do MCU está diretamente ligada a suas vidas. Dessa forma, quando a magia de uma bruxa é roubada, sua força vital é levada junto, o que também se aplica à Wanda.

Doctor Strange in the Multiverse of Madness, próxima produção com participação da Feiticeira Escarlate, estreia em março de 2022 nos cinemas do Brasil.