{Resenha} Depois a Louca Sou Eu – Sim!
Tudo bem, nós te entendemos.
Chegando esse mês no catalogo da nossa querida Amazon Prime Vídeo um filme que é literalmente uma baita loucura. Depois a Louca Sou Eu nos faz mergulhar nas desventuras emocionais.
Lançado em 2021, o filme Depois a Louca Sou Eu, a jovem Dani (Débora Falabella), autêntica e intensa, só queria levar uma vida normal. Mas desde criança, vive em um descompasso com seu mundo. Enquanto encanta a todos com seu talento que a torna uma espetacular escritora, ela tenta de todas as formas controlar seus medos e suas constantes crises de ansiedade.
O longa é dirigido pela cineasta Julia Resende, conhecida por já ter dirigido longas como De pernas Pro ar 3 e Meu Passado me Condena 1 e 2, chega mais uma vez com um bom trabalho técnico. Feito pela produtora Morena Filmes com coprodução de Miravista, Globo Filmes e Telecine, baseado na obra de Tati Bernardi, conta com o roteiro de Gustavo Lipsztein, que nos conta a historia de modo engraçado e sensível, sem não perde a mão no humor.
No maravilhoso elenco do filme, além de Débora Falabella (Lisbela e o Prisioneiro de 2003) como Dani, temos também Gustavo Vaz (Divórcio de 2017) como louco Gilberto, Yara de Novaes (Os 12 Trabalhos de 2006) como Silvia, Rômulo Arantes Neto (Império de 2014/2015) como Kadu, Débora Lamm (Juntos e Misturados de 2010) como a Consteladora e a participação especial de Evandro Mesquita (Os Normais de 2003) como o apresentador do Johnny Show. O elenco dá um show de entrosamento e leveza, você acaba pegando isso até mesmo nos momentos mais densos.
O filme que acompanha essa jovem escritora de São Paulo, nos mostra como é complicado a ansiedade e todo os conflitos que a envolvem. Alguns momentos o filme nos faz pensar que irá por um caminho mais romântico, mas acaba nos puxando de volta pra todo o medo e a paranoia da protagonista, nos fazendo ficar tão aflitos e loucos assim como ela. Apesar de ser uma comédia, o filme não romantiza o transtorno de ansiedade e muito menos faz graça com o assunto, a historia mesmo com humor, se desenvolve de modo muito consciente e respeitável. Me arrancou não só boas risadas, mas também me chamou a atenção para fazer uma reflexão sobre o transtorno de ansiedade e sobre o uso de remédios.
Tá esperando o quê pra ir ver essa divertida historia?
Me segue lá nas redes sociais pra trocarmos uma ideia sobre!
Twitter: @sedano_emanuel
Instagram: @sedano_emanuel