Sonic Colors: Ultimate. O retorno do ouriço azul!!! || Resenha
Sonic Colors: Ultimate é a chance de experimentar um dos grandes jogos 3D da franquia.
Lançado originalmente em 2011 para Nintendo Wii, Sonic Colors retorna com nosso ouriço velocista favorito em sua versão Ultimate, sendo desenvolvido pela Blind Squirrel Games e publicado pela Sega em 07 de setembro de 2021 para PC, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch. Será que vale a pena experimentar esse retorno?
Começando pela história como sempre. Não podemos esperar algo muito profundo nesse quesito se tratando de Sonic. Novamente teremos um embate com Robotnik, que está se utilizando de pequenos alienígenas para seus maléficos objetivos. Como ajuda, Sonic conta com esses mesmos aliens e com Tails, que não é um personagem jogável, participando apenas das cenas e dos diálogos mesmo. Sobre os pequenos aliens, falarei deles um pouco mais a frente.
Falando agora da parte que realmente importa em um jogo de plataforma, a jogabilidade. A franquia Sonic é conhecida por não ter jogos em visão 3D muito bons, mas este aqui parece ter conseguido entregar algo interessante. As fases são bem criativas e conseguem nos fazer sentir bem a sensação de velocidade. Em vários momentos temos uma virada para uma perspectiva mais 2D, em partes de gameplay um pouco menos rápidas. Nas partes de velocidade frenética temos várias mudanças de câmera, seja invertendo de ponta cabeça ou até girando a câmera rapidamente enquanto aceleramos.
Ainda sobre jogabilidade, o básico é correr, pular, desviar e derrapar. Em Sonic Colors contamos com os pequenos aliens que já citei, que servem como formas de poderes diversos, o que faz variar bastante a gameplay. Conseguimos a capacidade de voar como um foguete, se tornar um fantasma ou uma furadeira para atravessar a tela ou até mesmo um raio de luz para disparar quicando por aí. Vale dizer que esses mesmos power-ups adicionam um certo fator replay ao game, visto que não estão todos liberados desde o início, nos forçando a retornar a fases anteriores, os usando para acessar áreas antes inacessíveis, isso caso você queira coletar todas as moedas.
No geral o jogo é bem fácil, já que não temos um limite de vidas. Contamos com seis mundos e um total de 45 fases, o que me garantiu uma aventura curta, em torno de 5 horas. Sobre os chefões, também não devem te dar um grande desafio e podem ser derrotados bem rapidamente. A maioria das lutas de chefes são muito pouco inspiradas e, mesmo tendo poucos deles, o jogo conseguiu repetir um ou outro. O desafio acaba ficando por conta de quem gosta de coletar tudo pela fase. Temos uma adição nessa versão, a Rival Rush, que são seis corridas especiais contra o Metal Sonic, em fases já conhecidas.
Tecnicamente falando temos alguns pontos positivos e negativos a citar. Vou começar falando sobre a trilha sonora, normalmente algo que já se destaca em jogos da série. A trilha deste em específico é excelente e conta com uma variedade boa de músicas que te embalam na velocidade do som. Visualmente falando na parte jogável o jogo está lindíssimo e rodando muito bem. Vale dizer que joguei a versão de PS4 no meu PS5. Os cenários são bem feitos e criativos, com muitas luzes e cores. A parte negativa é que esse mesmo polimento não foi aplicado nas custscenes, que são as mesmas do Nintendo Wii, o que pode te tirar da imersão. Devo pontuar que o jogo não está localizado em nosso idioma.
Finalizando mais esta resenha, Sonic Colors: Ultimate é o retorno de um dos melhores jogos 3D da franquia. Acredito que qualquer fã da série gostaria de experimentar este aqui. No geral, ele fica atrás de outros jogos de plataforma como Mario, Crash 4 ou até mesmo o mais recente Psychonauts 2. O fato de ser uma aventura curta pode pesar bastante na escolha, mesmo que não esteja sendo cobrado o preço padrão de lançamento. Como fã, me vi feliz enquanto jogava e esperançoso com o retorno da franquia no já prometido novo game em 2022.
(Via: YouTube/Uns Caras Que Jogam)