7 Prisioneiros – A prisão da vida! || Resenha
Mesmo quando você busca melhorar suas condições… pode ser enganado e ter que sofrer as consequências trágicas.
O filme “7 prisioneiros” estreou em 5 de Novembro na Netflix. Dirigido por Alexandre Moratto e estrelado por Rodrigo Santoro, Christian Malheiros, Vitor Julian e Lucas Oranmian. Essa resenha não contém spoilers, então pode ficar tranquilo e assistir pois recomendo muito esse filme para reflexão.
Sinopse.
Em busca de uma vida melhor, Mateus, um rapaz humilde de uma cidade pequena, e outros jovens aceitam trabalhar em um ferro velho em São Paulo. Porém, todos logo percebem que foram enganados e caíram em uma rede de trabalho escravo. Olhando para esse cenário, Mateus decide se unir ao seu captor e se tornar seu braço direito, mesmo sofrendo com grandes conflitos morais.
A história é sobre o jovem Mateus que busca qualidade de vida melhor para ele e sua família pois passam por problemas financeiros e sociais morando no interior. Assim, busca uma oferta de emprego que promete estabilidade e um salário que conseguiria ajudar sua família na capital. Porém, Mateus e seus colegas são enganados, tendo que trabalhar sem receber e em péssimas condições. Durante, esse período tenta sair dessa situação só que se envolve no esquema mesmo com conflitos morais.
A produção é densa e forte, com cenas de emoção e ação que mostram a extrema dificuldade que os personagens passam. Discutindo sobre a relação familiar, a necessidade de sobrevivência, o medo e a diferença social e financeira que eles enfrentam sendo levados a viver em situação de precariedade. Assim, os atores são envolventes. Como Rodrigo Santoro que demonstra o egoísmo e a violência que é marcante na história e o Christian Malheiros que mostra o medo e desenvolve conflitos morais sendo muito talentosos e fundamental para a construção da trama.
Durante a exibição é interessante ter atenção aos diálogos pois apresenta diferentes visões sociais. No fim, possui grande importância e relevância nas discussões sociais devido ao cenário de pobreza no país. Logo, uma produção com a história reflexiva e desenvolvida para o público tentar entender como funciona de outra perspectiva.