Turma da Mônica: Lições – Quero meus brinquedos de volta! || Resenha
Baita filme!!
Sim meus caros moradores do bairro do Limoeiro. Cá estou eu, um jovem senhor de 32 anos, 100 quilos, quase careca e com a barba mais branca do que tudo. E mesmo assim chorei igual criancinha assistindo ao filme. Não li a Graphic Novel e não sei dizer se a adaptação é próxima ao impresso, porém, o que posso dizer é: QUE FILME FOFISSIMAMENTE FOFO DE BÃO! Como sempre gosto de dizer, essa resenha trás apenas a MINHA opinião, eu tento passar para vocês um pouco do que senti e presenciei e nessa caso, emoção! E como sempre, essa resenha NÃO TEM SPOILER! Então pode ler sem medo de ser feliz! Libere sua criança interior, dê nós nas orelhas do Sansão e bora resenhar!
De cara já quero deixar todo o meu apreço para esses quatro jovenzinhos, Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão), que me emocionaram diversas vezes ao longo desse filme. No primeiro eu já fiquei meio choroso. O meu primeiro contato com o mundo dos quadrinhos foi com as revistinhas da Turma da Mônica, então posso dizer que a criação de Mauricio de Sousa faz parte do nerd que sou hoje em dia. E enquanto eu estava escrevendo a resenha, tive a curiosidade de ir nas redes sociais pegar o instagram da turminha para colocar aqui, e imaginem a minha surpresa quando vi o quanto eles cresceram! Essas crianças comem fervento, não é possível! De manhã vi quatro crianças e a noite já eram quatro jovens adolescentes! Será que teremos Turma da Mônica Jovem também?
A trama.
A trama gira em torno das consequências das ações da turminha. Após um acidente na escola, Mônica é separada de seus três amigos, mais especificamente do Cebolinha. E isso começa com a matação de aula, como vimos no trailer. Eles tentam pular o muro da escola (coisa que já fiz!) e a baixi…. a mãe do Sansão, acaba caindo e quebrando o braço. E claro que os pais foram chamados na escola, e a dona diretora sugere atividades pós escola, coisas que deveriam fazer bem para o desenvolvimento deles, mesmo que isso os separe.
Mônica começa sua jornada em uma nova escola, ficando por lá em tempo integral, enquanto Magali, Cascão e Cebolinha precisam lidar com a ausência de sua amiga. E achei muito interessante como isso foi trabalhado, por exemplo a parte da Magali, que se tornou ainda mais comilona sem sua amiga por perto. A mocinha do vestido amarelo teve que trabalhar a sua ansiedade, assim como Cebolinha em suas sessões com a fonoaudióloga e o Cascão nas “aulas” de natação. A trilha sonora é um personagem a parte, nos trazendo os sentimentos e as emoções da turminha. E isso foi emocionante pá boss.
Os personagens coadjuvantes tiveram seu destaque, e não tô falando dos adultos não. E sim das crianças, como a Marina, o Franjinha, o Humberto, o Do Contra que foi de longe o que mais me fez rir. O Nimbus, a Milena, que foi aquela que deu o braço para a Magali enquanto ela sofria por estar sem sua melhor amiga. O Pedrão então… nuuuuu! Lembrou um pouco o meu passado. E os easter eggs também estiveram presente, seja com a participação de algumas personalidades, como pelo surgimento do próprio criador do universo da turminha, e até mesmo a verdadeira Mônica!
No fim das contas.
Em um passeio nas desventuras de crescer e na tentativa dos pais em definir o que é melhor para os seus filhos, Acho que todos os adultos já passaram por isso nê? Aquele momento em que você não é mais criança, porém ainda não é adulto, e muitas vezes fica perdido, sem saber quem é e essas coisas. Seus brinquedos desaparecem, seja por você ter os deixado de lado ou por seus país terem doado. Acho que a gente nem repara quando essa chave vira nê?
Turma da Mônica: Lições é de longe um dos filmes mais fofos, bonitos, bem escritos, bem dirigidos e com personagens cativantes e apaixonantes que eu já vi. Mexeu e muito com minha nostalgia e com uma baita memória afetiva. E ainda terminou com uma baita chave de ouro, com um gancho bem dado para uma nova aventura, dessa vez em um lugar mais… interiorano por assim dizer. Sem dúvidas dou CINCO FLAVITOS para o filme e espero de verdade que você, adulto que está lendo isso, assista ao filme com seu filho ou filha, e que se divirta visitando as emoções da sua versão infantil. A gente pode crescer sem deixar de ser criança.