Matrix: Resurrections – Atualizando o sistema! || Resenha
Sem spoiler!!
Sim meus caros zumbis dessa realidade paralela chamada vida! Hoje estou chegando em meio ao caos para falar um pouco do novo filme desse baita universo criado pelas irmãs Wachowski. O primeiro Matrix estreou lá em 1999, parece até que foi em outra vida… bom, mas hoje estamos aqui para falar do novo capitulo. E lembrando que essa resenha trás apenas a MINHA OPINIÃO, não estou aqui para te dizer o que é bom ou o que é ruim, isso é você que decide baseado no que gosta ou não de assistir. Nossas resenhas são exatamente o que o nome diz, uma resenha, um bate papo sobre algum filme ou série. E se você escolheu ler essa resenha aqui, saiba que ela NÃO TEM SPOILERS! Dito isso, bora plugar mais uma vez!
A trama.
Sabe quando a nostalgia te bate mais forte que coração apaixonado ao dar aquela olhadinha no crush? Pois é, foi assim que aconteceu logo na abertura do filme. Rever aquele universo em uma roupagem nova e ao mesmo tempo bem conhecida foi simplesmente incrível! E logo de saída temos uma cena de ação que nos fez conhecer a nova versão do Morpheus, vivido aqui pelo ator Yahya Abdul-Mateen II, que não demorou muito para responder uma grande pergunta sobre ele! Conhecemos também a Capitã Bugs, vivida pela atriz Jessica Henwick que já esteve presente na série Punho de Ferro e também viveu uma das “minhocas da terra” lá em Game of Thrones! E sua personagem além de ser extremamente carismática, é uma daquelas que ainda acredita que Neo está por aí!
E graças à Bugs e sua tripulação, tivemos o nosso Neo desplugado para uma nova missão! E conhecemos o mundo real, 60 anos depois dos acontecimentos de Matrix Revolutions! Isso mesmo meus caros, isso explica o fato da Naiobe está bem mais velha no trailer nê? E o mundo não é mais como a gente se lembrava, o sacrifício de Neo mexeu com as estruturas de toda à criação. Todos os detalhes continuam lá, mesmo usando uma roupa nova. Deixar esses detalhes foi um baita acerto, deixando o encaixe certinho sabe? Levando à nostalgia e deixando aquele cheirinho de livro novo.
Trazer diversos momentos e detalhes dos três filmes anteriores deixaram a coisa muito mais divertida. Dando aquela balanceada com momentos interessantes em que vemos Neo questionando a realidade, em todo o seu tempo junto às máquinas, ele vivia com a crença de que tinha algum problema psicológico. Por alguns momentos questionei o fato de Morpheus e Smith estarem de cara nova, mas tudo fez sentido. E olha que fazer sentido é algo que Matrix quase não faz nê? Achei muito divertido o modo com que o roteiro brincou com uma porrada de coisas que falaram sobre a franquia. Sem contar é claro, que os dois personagens são coadjuvantes e não são tão presentes como nos filmes anteriores, já que o enredo aqui é outro. O amor!
Quando duas almas estão destinadas a ficarem juntas nem mesmo uma horda de máquinas é capaz de impedir! Ela está entre nós, a toda poderosa motoqueira Trinity, vivida novamente pela Carrie Anne-Moss, que assim como Neo, está presa em uma nova realidade. Neil Patrick Harris nos entrega um personagem bem interessante, sendo o principal articulador de tudo o que aconteceu com o nosso casal que veste couro. O filme não deixa pontas soltas, trazendo todas as explicações que eu precisava, sobre o motivo de tudo estar acontecendo outra vez, e como Neo e Trinity estão vivos!
No fim das contas.
Lana Wachowski nos trás uma baita direção, Aleksandar Hemon e David Mitchell criaram um roteiro bem interessante e que nos levou a um final para lá de satisfatório, algo que talvez tenha dado um bom gancho para algo ainda maior, quem sabe o quarto filme não seja mesmo o número 1 de uma nova trilogia? Tem uma brincadeira sobre isso no começo do filme, será que estavam dando spoilers do que está por vir? Tomara! Keanu Reeves trouxe o Neo de volta em todo o seu esplendor, até o segundo trailer ser lançado eu ainda o enxergava como John Wick, por causa do cabelo, da barba e tudo mais. Porém, já no segundo trailer isso ficou para trás, e no filme… bom, ali era ele, o escolhido, senhor Thomas Anderson, nosso Neo! Sem dúvidas dou CINCO FLAVITOS!