Moonfall: Ameaça Lunar – Só a lua que caiu?! || Resenha
E aí galerinha lunática…tudo bem?!
Vamos resenhar sobre o novo filme de Roland Emmerich, Moonfall. Vale lembrar que essa resenha é minha opinião. Caso queira ter uma experiência mais imersiva, vá ao cinema e dê uma conferida. Ah…e não tem spoiler.
O filme começa com uma missão espacial, em que Brian Harper (Patrick Wilson), Jocinda Fowler (Halle Berry) e Alan Marcus (Frank Fiola) estão fazendo uns ajustes em um satélite. Porém, eles notam que alguma coisa se aproxima e eles sofrem um ataque, de uma espécie de nuvem preta. Harper é acusado de negligência por alguns acontecimentos no ataque e é expulso da NASA. No decorrer do filme, descobre-se uma alteração na órbita da lua que pode destruir o planeta e começa uma corrida para tentar solucionar o problema. K.C Houseman (John Bradley-West) é um apaixonado pelo espaço e é a parte cômica, sendo taxado como louco, quando expõe uma teoria um tanto quanto absurda.
Tendo que lidar com a relação abalada com o filho Sonny (Charlie Plummer), Harper se junta à Jocinda e K.C, para tentarem salvar a Terra.
Sobre a trama.
O filme se desenvolve bem, mostrando uma cadência comum aos filmes de catástrofes, como por exemplo O Dia Depois de Amanhã e 2012, porém ele peca no andamento final, parecendo que atropelaram um pouco as coisas. Além de alguns efeitos especiais fracos para um filme de 2022. Os dois citados anteriormente, tem efeitos melhores que Moonfall e,curiosamente, os 3 são dirigidos por Emmerich.
Além desse andamento acelerado para o final e os efeitos fracos, eu achei a resolução dada para o problema, simples e fraca, vide a complexidade do problema. Todo empenho em manter o espectador com os olhos vidrados na telona, foi se esvaindo, quando você percebe o que será feito e a forma com que é feito.
Emmerich tem uma filmografia boa, vide os citados e Soldado Universal de 92, Stargate de 94, Godzilla de 98, um dos melhores filmes que já vi, O Patriota e Independence Day…se não são todos excepcionais, pelo menos foram bem falados e tiveram seu momento de sucesso.
A lua me traiu?
Não sei o que pode ter acontecido nos bastidores, mas parece que o filme veio com uma idéia clichê, de catástrofe, mas tentaram colocar um elemento comum, mas de forma diferente. E nem acho que isso é um problema não mas desde que seja bem executado. No caso de Moonfall, você fica preso até 2/3 do filme. O terço final fica um “Deus nos acuda”, misturado com uma narrativa confusa (falando especificamente de um ponto, perto do final) e um ponto final para aquele problema, que foi decepcionante. E não satisfeito, Emmerich deixa uma brecha para uma continuação. Em alguns casos, o segundo filme é pior que o primeiro. Tomara que seja o oposto.
Se fosse para dar uma nota, seria 7.
Moonfall é divertido, tem uma boa trilha, atuações legais…Mas se for esperando uma bela obra de ficção, vai se decepcionar. Vá sem pretenção e curta a viagem à Lua.
Lembrando que essa resenha, foi o que EU achei do filme, hein?!
Abraços. Juggernaut.