Peaky Blinders – O suspiro antes do mergulho! || Resenha
Por ordem dos Peaky Blinders!
Sim meus caros Peaky Blinders, chegou na dona Netflix a sexta e última temporada da série que segue uma das famílias mafiosas mais queridas do mundo pop! E claro que a gente já viu tudo e veio falar um pouco sobre o que rolou. Vale dizer que NÃO VAI TER SPOILERS AQUI, e que tudo o que for escrito, reflete única e exclusivamente a MINHA OPINIÃO! Dito isso, pegue suas boinas, beba seu whisky e BORA RESENHAR!
Confesso que estou esperando essa temporada final a algum tempo, tanto que até me esqueci que seriam somente seis episódios! Mas ao contrário de outras séries que alteram a quantidade de episódios na reta final, Peaky Blinders se manteve e conseguiu contar a história que precisava ser contada. Uma coisa que já quero falar de cara é sobre o modo como lidaram com a morte da atriz Helen McCrory, que faleceu ano passado. O modo como isso foi incorporado na série foi bem interessante e criou um arco novo para a história.
E tudo começa na sequência dos acontecimentos finais da quinta temporada, que deixou uma grande dúvida para os fãs: “-Quem traiu o Tommy?”, e tudo é explicado logo nos primeiros minutos.
Por ordem dos malditos Peaky Blinders!
A sexta temporada seguiu um pouco o padrão da anterior, com a trama um pouco mais focada na área politica. Mas, tivemos alguns momentos Peaky Blinders se é que me entendem. Então isso deixou a coisa um pouco mais lenta, porém o Tommy ainda era o Tommy! Algumas coisas me chatearam um pouco, como o arco do Michael, filho da Polly, do Finn Shelby que quase entrou mudo e saiu calado!
Arthur também teve um arco meio complicado, lidando com as consequências de seu vicio em drogas. E com algumas introduções bem interessantes à história. E o fim, bom, o fim foi beeem satisfatório, claro que se a gente não soubesse que um filme está sendo produzido para dar o encerramento real da história dos Shelby, eu ficaria muito bravo, mas o hype só fez aumentar.
No fim das contas.
A parte mais politica da série não encanta muita gente, confesso que eu gosto do contexto da coisa, uma vez que estamos vivendo o período pré segunda guerra mundial, e nesse último ano temos a introdução real do nazismo, veio em pequenos detalhes e falas. O criador da série, Steven Knigth, já disse que o final da história será com as sirenes da guerra, então estou ansioso para ver como o Tommy vai levar as coisas até lá. A direção e a fotografia foram perfeitas como sempre, dessa vez com cortes e efeitos de câmera que deram um ar mais moderno, foi bem legal.