Chicago Typewriter: O poder da amizade numa história que atravessa o tempo || Resenha

Vamos falar de doramas hoje? Eu trouxe um drama de catálogo, mas que carrega o amor de muitas dorameiras.

Chicago Typewriter entrou para minha lista de k-dramas favoritos com louvor. Demorei a assistir porque a chamada da Netflix não me atraía muito, mas me arrependi de não ter visto antes. Que lindeza de drama! Dirigido por Kim Cheol-Kyu (Flower of Evil) e escrito por Jin Soo-Wan (Kill Me, Heal Me), o drama possui um elenco de estrelas e tem apenas 1 temporada.

Fonte: Soompi

Sinopse

Três amigos que viveram (e lutaram) durante a invasão japonesa na Coréia tem a chance de se reencontrar quando reencarnam como um escritor famoso, uma veterinária e um ghostwriter.

Como realmente é

A sinopse não reflete a grandiosidade desse dorama. O ano é 2017 e Han Se-ju (Yoo Ah-in) é um escritor famoso de livros policiais. Jeon Seol (Lim Soo-jung) é uma veterinária, que vive de bicos, e acredita ser a fã número 1 de Se-ju e Yoo Jin-oh (Ko Gyung-pyo), um escritor fantasma que (re)aparece na vida dos dois. E eles se esbarram por uma obra do destino (um toque de fantasia nunca é demais) e são movidos por uma série de acontecimentos que vai mudar as suas vidas.

Tudo nesse drama é lindo. A história, os cenários, as atuações e a trilha sonora são um combo que fazem de Chicago Typewriter uma das histórias mais emocionantes da dramalândia. E não é apenas o teor de fantasia que encanta, mas o significado por trás de tudo isso.

Fonte: Dramabeans

O enredo

A história se passa em duas épocas. Em 1930 quando o Japão dominou a Coreia e alguns grupos de resistência se formaram para combater a invasão, e na atualidade, quando o famoso escritor, interpretado por Yoo Ah-in, entra numa crise criativa. O mais interessante é a maneira como esses três se juntam. A medida em que os episódios avançam, nós vamos entendendo as razões do reencontro e o que cada decisão tomada antes trouxe como consequência para todos eles.

Não é um drama sobre espiritualidade. Chicago Typewriter fala do poder do amor, da amizade, de ser leal aos ideais. Fala de acreditar que cada um tem o seu papel no mundo e que é importante não desistir. Eu tive dificuldade de avançar nos primeiros episódios. Não me conectei de cara com a personagem da Soo-jung, achei confusa e meio boba. Mas vi que estava sendo injusta com ela. E com a entrada de Yoo Jin-oh na história, tudo tomou um ar mais divertido e misterioso. Resumindo…eu não conseguia parar de assistir.

Fonte: Kdrama Fandom

Conclusão

É difícil conseguir descrever essa lindeza de drama numa resenha. A minha sugestão é que você assista. E ainda, o plot é fantástico e na medida em que os episódios avançam você ri, se irrita e se emociona (muito!). Ah, a trilha sonora é um espetáculo que vale ser mencionado. Emociona da primeira até a última faixa. Sou fã declarada de Chicago Typewriter e olha que comecei a assistir por acaso. Posso dizer que foi uma das melhores surpresas, desde que entrei no mundo dos K-dramas.

Indico fortemente!

Vale lembrar que o drama saiu do catálogo da Netflix Brasil. Mas a gente sempre tem a esperança que volte, ne?

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Eu sou Ana Paula Ribeiro e o meu perfil no Twitter é o ninapaularr.

1 thought on “Chicago Typewriter: O poder da amizade numa história que atravessa o tempo || Resenha

  1. Gente, fico impressionada como a Ana Paula descreve os seriados.
    Ela fala com com o coração, explica como se estivesse pintando as cenas num quadro.
    Já assisti, por indicação dela mesmo. E adorei tudo.
    Obrigada Ana

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