Link: Eat, Love, Kill – Uma combinação que poderia ser perfeita (mas não foi) || Resenha

Olá, dorameiras e dorameiros! Bora falar de k-drama?

O meu escolhido para a resenha de hoje é o dorama “Link: Eat, Love, Kill”, lançado em junho deste ano. Este é um k-drama produzido originalmente pela tvN e com direitos de distribuição pela Disney+, mas ainda sem data de estreia aqui no Brasil. Portanto, os únicos locais disponíveis atualmente para assisti-lo são os fansubs.

A obra possui 16 episódios e nomes de peso envolvidos na trama. A direção é de Hong Jong-Chan, que tem títulos como Juvenile Justice e Her Private Life no currículo. Já o roteiro é de Kwon Ki-Young, que também escreveu Suspicious Partner e Hello Monster. No elenco, temos estrelas como Moon Ga-young (True Beauty), Yeo Jin-goo (Hotel Del Luna), Shin Jae-hwi (All of Us Are Dead), Kim Won-hae (The Law Cafe) e Lee Bom-so-ri (Hospital Playlist).

Watch Link: Eat, Love, Kill | Full episodes | Disney+
Fonte: Disney+Fonte: Disney+

Sinopse (Filmow)

Um homem e uma mulher que compartilham o mesmo estado emocional. Eun Gye-Hoon (Yeo Jin-goo) é um chef que abre um restaurante na cidade onde sua irmã gêmea desapareceu há 20 anos. Ele se vê experimentando emoções aleatoriamente um dia, chorando e rindo espontaneamente, e acontece que são as emoções de uma mulher chamada Noh Da-Hyun (Moon Ga-young).

Link: Eat, Love, Kill Episode 17 Release Date - The Artistree
Fonte: The Artistree

Um mistério cativante à primeira vista

Link é um drama que tem tudo para te deixar vidrado(a) desde o primeiro episódio. Ele une uma boa dose de mistério à fantasia ao nos apresentar o protagonista Eun Gye-Hoon (Yeo Jin-goo), um renomado chef de cozinha que possuía uma estranha conexão sentimental com sua irmã gêmea. No entanto, quando os dois ainda eram crianças, ela desapareceu e essa conexão foi cortada.

Anos após o incidente, Gye-Hoon volta a sentir emoções estranhas nos momentos mais inoportunos, como a vontade de chorar bem no meio do trabalho, risadas incessantes em um ambiente sério e por aí vai.

Nesse meio tempo, conhecemos a jovem No Da-Hyun (Moon Ka-Young), que batalha para pagar as próprias contas em uma vida bem conturbada enquanto precisa lidar com um stalker. E é durante a correria de sua rotina que ela esbarra com Eun Gye-Hoon no meio da rua e descobrimos que ela é a fonte das novas emoções que o personagem tem compartilhado.

O estopim para toda a confusão

Ainda no primeiro episódio, muitas informações são jogadas para dar aquele gancho aos diversos mistérios que serão desenvolvidos ao longo do drama. Temos a dúvida sobre o que aconteceu com a irmã de Eun Gye-Hoon, o stalker de No Da-Hyun, a conexão sentimental que voltou à tona depois de tantos anos e ainda um possível caso de assassinato que fecha tudo com chave de ouro para te deixar com muita vontade de ver os próximos episódios.

Para mim, é super justificável a forma como todos esses ingredientes são jogados na trama logo de início. Eles realmente te fazem querer ver mais e já criam uma atmosfera interessante no enredo. E para coroar tudo, o drama ainda desenvolve um romance ótimo de ver, já que o elenco é competente e sabe jogar a química que precisamos em tela.

 

Link: Eat Love Die Archives - ZAPZEE - Premier Korean Entertainment Magazine
Fonte: ZAPZEE

Cadê o desenvolvimento que eu pedi?

Com tudo isso que falei acima, o drama poderia facilmente se tornar um dos melhores do ano por trazer uma combinação perfeita entre mistério e romance. Mas, infelizmente, ele acaba pecando em seu desenvolvimento. Alguns dos mistérios jogados lá no início vão se arrastando demais e trazendo soluções sem nexo.

O principal deles é que a história nos apresenta a mais de um vilão, o que faz todo sentido já que somos levados ao passado e presente diversas vezes para entender todos os eventos da trama. No entanto, nenhum desses vilões possui um desenvolvimento realmente interessante para justificar suas ações. Então, ao meu ver, teria sido muito melhor focar em apenas um mistério principal, ao invés de jogar vários e pecar pela falta de profundidade em cada um.

Os pontos positivos

Mas, se o drama erra em tais pontos, a boa notícia é que nem tudo está perdido. A atuação e o carisma dos atores principais em geral ajuda a criar empatia por eles, o que nos leva a sofrer junto quando algo triste acontece ou ficar com o coração quentinho quando eles estão felizes.

A parte dramática, inclusive, me cativou bastante, principalmente pelas performances de Yeo Jin-Goo, Kim Ha-Eon (que faz a versão criança do protagonista) e da pequena Ahn Se-Bin (que interpreta sua irmã criança).

Vale ressaltar ainda que o drama traz alguns temas interessantes, como a relação com a culpa e o significado de saber perdoar a si mesmo, a saúde emocional, os desafios de uma mãe solo, a importância do apoio familiar e etc.

Portanto, se estiver disposto a fechar os olhos para os problemas citados, o drama não será uma completa perda de tempo. Mas, no fim, acredito que esse seja um daqueles doramas para assistir uma vez só e sem criar grandes expectativas em relação aos mistérios.

Então, você já teve oportunidade de assistir? Se sim, me conta o que achou nos comentários!

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