God of War Ragnarok || Resenha
Goty a caminho?
Desenvolvido pela Santa Mônica e publicado pela Sony no dia 09 de novembro de 2022 para PlayStation 4 e PlayStation 5, God of War Ragnarok chega com a difícil missão de atender as expectativas altíssimas e superar seu antecessor. Será que cumpre o que promete? Será que vale a pena?
Começando pela história. Seguimos novamente o Deus da Guerra Kratos, acompanhado de seu filho Atreus, continuando na temática da mitologia nórdica. Estamos localizados três anos após os eventos do game anterior. O Fimbulwinter chegou, um grande inverno, e com ele o Ragnarok vai se aproximando, o fim do mundo nórdico. A relação pai e filho é um grande destaque aqui. Tivemos a adição de muitos bons personagens que agregaram demais a narrativa. A história é muito bem contada e te captura do início ao fim. Destaque para a dublagem em português brasileiro que está impecável, aumentando a imersão.
Sobre a jogabilidade, temos algo bem similar do anterior. Já iniciamos com as armas Machado do Leviatã e Lâminas do Caos e Atreus servindo de suporte com suas flechas. Vou ocultar muitos detalhes da gameplay por causa de spoilers, mas saiba que temos sim novidades que dão uma nova cara ao combate. Novamente possuímos 2 tipos de ataques rúnicos para cada arma, como especiais, e também a fúria de Kratos com muita violência e diversas finalizações que parecem até mesmo fatalitys do Mortal Kombat.
Um dos pontos de evolução com relação ao game de 2018 foi a adição de novos inimigos. A variedade é realmente grande, o que impacta nas formas de combater, variando as armas utilizadas e utilizando o escudo para impedir certas ações dos adversários.
Com relação a personalização. A árvore de habilidades tanto de Kratos quanto de Atreus apresenta uma boa variedade de combos. Armaduras, acessórios e amuletos também estão presentes aos montes, podendo ser melhorados no balcão de crafting.
A experiência com as missões opcionais também é algo que devo pontuar. Foi feito um excelente trabalho de design para definir os caminhos para o player, deixando quase que claro os caminhos obrigatórios e os opcionais com baús, coletáveis e side quests. Por vezes me peguei cumprindo algumas side quests em sequência, pois são muito legais de se fazer, agregando a mitologia e história, com recompensas satisfatórias.
Na parte técnica devo dizer, é impecável. Joguei no PlayStation 5, na melhor experiência possível. Optei pela resolução em 1080p a 60 fps, sem quedas. Cenários, modelagem de personagens, efeitos, está tudo muito impressionante. Novamente a Santa Mônica colocou God of War em uma espécie de plano sequência único, ou seja, sem nenhum corte entre mudanças de cena ou loading. A trilha e efeitos sonoros dispensam comentários. Destaque para o trabalho de acessibilidade, com muitas configurações, permitindo que pessoas com limitações tenham a oportunidade de experimentar.
God of War Ragnarok na minha opinião conseguiu realizar o difícil feito de superar seu antecessor, resolvendo pequenas questões e adicionando muitos detalhes. Com uma jornada em torno de 25h para a história principal e mais umas 25h para completar a platina, vale cada minuto gasto nessa experiência incrível. Um dos melhores games dos últimos anos e forte candidato ao jogo do ano, batendo de frente com Elden Ring.
(Via: YouTube/Uns Caras Que Jogam)