John Wick: Baba Yaga – E agora John? || Resenha
Bicho papão tá on!
Sim meus caros Baba Yagas, eis que o quarto filme está entre nós, e com quase três horas de duração hein? Antes de começar, quero lembrar que essa resenha trás a MINHA OPINIÃO, e pode ler sem medo que NÃO TEM SPOILER aqui! Dito isso, peguem suas armas e preparem-se para mais uma aventura cheia de tiro, porrada e correria! Bora resenhar!!
Ao longo de todos esses anos e dos três filmes anteriores, conhecemos um pouco sobre as regras da Alta Cúpula e tudo o que envolve o universo dos assassinos. E no quarto filme a coisa não é diferente, depois dos acontecimentos no final do terceiro filme, John que está desde o filme um se vingando, parte para mais uma onda de matança e pancadaria, do jeitinho que a gente gosta de ver nê? E um novo tipo de personagem é introduzido, o Marquês de Gramont, vivido por Bill Skarsgård que acaba cruzando o caminho de John e tenta matar não só o homem, mas o mito John Wick!
Conhecemos o Continental do Japão, gerenciado pelo incrível e mal aproveitado Hiroyuki Sanada, que sou fã desde Lost! Uma coisa que ficou muito bonita no filme foi a paleta de cores, tons de vermelho, verde, azul, roxo, tudo muito agradável aos olhos.
Eu queria um terno desses.
No primeiro filme temos John lutando para vingar a morte de seu “catioro”, e a partir do segundo a coisa contra a Cúpula começa a ficar mais forte, no terceiro ele precisa fugir e agora, ele está cansado disso e procura um jeito de garantir novamente sua liberdade. Confesso que nos minutos iniciais o roteiro me fez pensar que algo diferente estava vindo, mas, John queria apenas cortar as amarras com a organização.
A luta para conseguir alcançar a chance de ser livre é o que move o filme, com muita ação e pouco dialogo, mas, pouco dialogo mesmo! Acho que durante todas as quase três horas de filme, John deve ter falado umas cinco ou seis vezes e sempre aquelas frases curtas ou só com uma palavra. Sabemos que ele é um homem de poucas palavras nê? E teve um momento em especial que eu preciso ressaltar, um plano sequência visto de cima, aquilo foi o ponto mais alto da baita direção de Chad Stahelski. Outra coisa que adoro nesse universo são os ternos! Que protegem de balas e quedas de lugares altos kkk
No fim das contas.
Com a apresentação de novos personagens e novas regras da Cúpula, John Wick: Baba Yaga encerra uma parte da saga, já sabemos que spin-offs estão vindo por aí, como o da Bailarina e do Continental. As cenas de ação são perfeitamente coreografas, dando a impressão que de fato estão caindo na porrada, e os momentos de respiro quando a arma acaba a munição e precisam recarregar é algo perfeito de se ver! Bill Skarsgård conseguiu ser mais odiado vivendo o Marquês do que quando era um palhaço do mal!
O mestre Donnie Yen, foi um coadjuvante de luxo, mas, confesso que ele ficou bem de lado por grande parte da história, mas seu personagem é bem interessante e deu uma certa curiosidade em saber um pouco mais sobre ele, assim como o personagem vivido por Shamier Anderson, que tem especialidades bem interessantes e apareceu com uma cachorrinha que conhecemos no filme anterior. Mas no fim das contas, entendi o conceito, assim como a participação do Lawrence Fishburne e do Ian McShane, tudo contribui para a jornada final de Jardani, também conhecido como John fucking Wick! Sem dúvida alguma dou CINCO FLAVITOS para o filme.
ps: Tem uma cena pós créditos, e um detalhe, minha esposa adivinhou o que seria! kkk