Missão de Sobrevivencência – Geraldinho, Geraldinho… || Resenha
Como que pode, você ter caído tanto?!
Olá pessoas do meu Brasil varonil (de fora do Brasil também). Hoje vamos falar sobre o mais novo filme de Gerard Butler, MISSÃO DE SOBREVIVÊNCIA. Vou dar a minha opinião e não terá spoiler, ok?? Bora lá… MISSÃO DE SOBREVIVÊNCIA é mais um filme estilo guerra ao terror, que os Estados Unidos fez depois do 11 de setembro. Todos com uma temática à enaltecer o poder bélico e patriótico de seus soldados e colocar o Oriente Médio, sempre como um vilão sórdido.
A sinopse vai caminhar junto com minha opinião porque, filmes desse gênero, não precisa muita explicação e detalhamento.
Basicamente o Geraldinho está numa missão de sabotagem, disfarçado de instalador de telefones e internet, até que o governo americano, usando o que Butler instalou, sobrecarrega um reator nuclear e explode o xodó dos iranianos.
Gerard interpreta Tom Harris, um agente do MI6, que está nesse trabalho à bastante tempo. Junto dele vemos Roman, interpretado por Travis Fimmel, um contato no Oriente Médio que está lá para auxiliar Tom em suas missões.
Sendo sincero, eu gosto dessa temática que o filme aborda mas, com tantas produções feitas, acho que saturou, ainda mais se formos pensar que, mesmo tendo essa guerra meio velada, já se vão 22 anos do atentado de 11 de setembro. E sabem o que me faz pensar ainda mais que saturou o gênero?! O fato de em Fevereiro deste ano, termos o filme O PACTO, com Jake Gyllenhaal ser lançado com uma temática bem parecida, além do mote principal, que é o Oriente Médio e bla bla bla.
Até a estrutura dos filmes ficou bem parecida, as motivações, o fato de termos, em grande parte, 2 protagonistas em tela.
Mas uma coisa MISSÃO DE SOBREVIVÊNCIA perde para O PACTO, que é em roteiro. No filme de Butler, temos umas conveniências de roteiro, muito convenientes. Vou dar um exemplo.
Em um dado momento, Tom Harris está fugindo com um intérprete afegão, interpretado por Fahim Fazli (não lembro de terem dito o nome do personagem 1 só vez) e aí vemos iranianos e talibãs na cola deles, até que o pneu da picape dos 2 fura e eles param para trocar. Tom vê um movimento na areia, meio escondido e dá um tiro de alerta, gritando pra que, quem estivesse ali, saísse. Sai uma criança e ele deixa o garoto ir embora. Com o garoto longe dos 2, Tom fala com o intérprete, que eles estão indo até uma cidade para tentarem uma ajuda e era IMPOSSÍVEL que o garoto ouvisse.
Chega um motoqueiro que estava atrás do americano e pergunta pro moleque se ele viu Tom e o moleque fala o nome da cidade que eles estão indo. Aí foi de lascar. Que ouvido biônico esse guri tem???? Essa e outras conveniências convenientes, me tiraram a imersão do filme, fora a atuação meio canastrona de Butler que vem caindo ano após ano. 300 foi épico. Acho que Leônidas foi o ápice da carreira de Butler. Ele também fez outros filmes que, mesmo sendo de gêneros variados, ele se saía bem, como por exemplo as comédias românticas P.S Eu Te Amo e A Verdade Nua e Crua. Aí ele vai para uma área mais de espionagem/guerra e se perde na atuação.
Ele tá me parecendo meio Nicolas Cage, nos áureos tempos (recentemente) em que pegava qualquer filme pra fazer e acabou se queimando.
Olha…. Pela saturação do gênero, não vale, pela atuação de Bollywood e de Butler, não vale, mas até que é um filme legalzinho. Meio Temperatura Máxima. Acho que vale uma verificada e ponto.
Bom… Dito isso, vou ali esperar meu helicóptero de resgate, antes que me peguem e eu não volte mais pra casa….
Abraços.
Juggernaut.