Asteroid City – Então… || Resenha

Ou eu não entendi bem ou este filme é um tanto confuso…

Ou eu boiei legal ou esse filme é meio viajado…
Já comecei meio estranho, mas é p vocês entrarem na onda que eu fiquei ao assistir ao mais novo filme de Wes Anderson, ASTEROID CITY.
Sempre é bom lembrar que essa resenha é a minha opinião e não contém spoilers.

ASTEROID CITY se passa numa cidade ficcional em pleno deserto americano, por volta de 1955. Essa cidade fictícia, faz parte de uma peça, que tudo está inserido e é aí que me embolou o meio de campo todo. A cidade, é itinerário de uma convenção de Observadores Cósmicos Jr./Cadetes Espaciais, que dá bolsa de estudo aos jovens mais capacitados. A cidade conta com um espaço mínimo, pois fica nos arredores de uma cratera, onde caiu um asteroide, por isso o nome óbvio de ASTEROID CITY.

O que me confundiu demais, foi a forma em que a história é contada, porque ela tem uma cronologia, mas eu não achei que tinha um roteiro. Parece meio doido, mas é isso mesmo… No trailer, isso não é mostrado (falei que não tinha spoiler….acho que não é, né?! Hihi) mas o filme se divide numa parte em preto e branco e noutra parte colorida, que está no trailer. Quando está monocromático, temos um narrador vivido por Bryan Cranston, que conta a história da criação da peça que Conrad Earp (Edward Norton) e Schubert Green (Adrien Brody) estão escrevendo. Durante boa parte, só é mostrado o personagem de Norton.

O filme tem uma fotografia muito interessante e um estilo de filmagem que não lembro de ter visto antes. As transições de cena e os enquadramentos, dão uma sensação diferente do habitual. As atuações forçadas e até mecânicas, deixaram tudo passível de crítica, se eu não achasse que foi proposital. Tudo ali parece amador, tirando o elenco de peso. Tom Hanks, Tilda Swinton, Scarlett Johansson, Matt Dilon, Steve Carell, Margot Robbie, Sophia Lillis, Jason Schwartzman, Jeff Goldblum, Jeffrey Wright , Willem Dafoe, nosso Seu Jorge e Liv Schreiber… E todos eles atuam mal, mas acho que faz parte do projeto porque ficou muito bom.

Entendam que essa má atuação, é condizente com a peça que está sendo feita. E o que falar dos efeitos especiais?! São ruins também. Nesse ponto aqui, eu cito um editor que eu assisto, que é o Gaveta. Ele diz sobre o tosco de propósito e é isso que esse filme faz. Ele não se leva à sério e isso o deixa com um aspecto mais “Do It Yourself”, uma coisa mais caseira, o que é ótimo, porque foi muito bem feito.

Eu só fiquei sem entender que rumo a história te leva. Sempre vemos filmes com um enredo e roteiro mais fáceis de captar…tipo NÁUFRAGO, TRANSFORMERS, JOGOS MORTAIS…Enfim… ASTEROID CITY me parece não ter um certo rumo, além de focar na peça. Aí me veio um questionamento: Será que Wrs Anderson, quer nos forçar à usar a cabeça e pegar as entrelinhas dos personagens!? Se tem algo além, me desculpem mas eu boiei.

Mas de um modo geral, o filme é muito divertido, me fez rir de maneiras sutis e inesperadas, tem um baita elenco e vale à pena ser visto. Só peço que, se você aí entendeu algum ponto que eu não entendi, me explica lá nas nossas redes sociais, @hospicionerd. Nos sigam.

NARRADOR: E assim, Juggernaut termina sua resenha e deixa um abraço e um beijo à todos.
Fim.