A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes – Quase um The Voice! || Resenha
E com mortes!
E é assim que eu começo a resenha de “JOGOS VORAZES: A CANTIGA DOS PÁSSAROS E DAS SERPENTES” (nome grande pra burro). Lembrando que não tem spoiler e é a MINHA OPINIÃO!!!
Esse novo filme da saga JOGOS VORAZES conta a história de Coryolanus Snow (Tom Blyth) na sua infância, que foi bem rápida, e final da adolescência, quando ele está terminando a escola e tentando a universidade na capital. A princípio, vemos uma ambientação pós-guerra, onde é até citado no primeiro filme da saga que o Distrito 13 foi totalmente destruído. No começo do atual filme, vemos Snow e sua prima, ainda crianças, correndo pelos escombros e pegando comida. Logo em seguida, corta para eles mais velhos vivendo com a avó na capital.
Snow está indo participar da entrega do prêmio Plinth, que dá uma grana e um reconhecimento grande. Mas as coisas mudaram porque Dra. Volumnia Gaul (Viola Davis), junto com Casca Highbottom (Peter Dinklage), decidiram tentar mais uma vez fazer com que os jogos se firmassem, já que nas últimas edições, a audiência caiu muito. Essa é a décima edição, e Casca anuncia como vai ser a nova edição, sorteando a garota do 12º distrito, Lucy Gray (Rachel Zegler), como tributo de Snow. Ainda vemos Lucretius “Lucky” Flickerman (Jason Schwartzmann) sendo o apresentador dessa edição.
Apresentados os protagonistas e onde vamos ter um foco maior na trama, já falo que não gostei muito da atuação de alguns aqui. Rachel Zegler tem umas caretas que a tornam uma caricatura de si mesma. Toda frase que ela termina, não sei se é proposital ou involuntário, vem uma expressão que não condiz com a cena. Tom Blyth até tenta puxar pra cima o núcleo que envolve os dois, mas fica uma interação fraca e sem emoção. Mesmo quando ficaram só os dois em cena, eu senti uma espécie de vazio entre eles. Viola Davis é sempre Viola Davis, e Jason Schwartzmann está bem demais. O restante do elenco não fez diferença pra mim, mesmo em cenas importantes, como na hora dos jogos.
A parte técnica, como fotografia, trilha sonora e cenário, ficou muito boa, ainda mais por retratar como era a capital antes de Snow assumir a presidência e virar aquela coisa extravagante que vemos nos outros filmes. Neste, ainda vemos uns tons mais frios em tudo, tirando a bandeira e o símbolo da capital, que é vermelha.
“Mas Juggernaut, você abriu a resenha falando que tava parecendo um The Voice. Por quê?”
Simplesmente meteram a Rachel cantando uma porrada de vezes durante as cenas. Tudo bem ter um momento ou outro, como nos outros filmes tiveram a música da árvore-forca. Mas aqui, eu achei que pecaram pelo excesso. Ela canta quando é selecionada, quando está nos jogos, quando está no Distrito 12… E pecaram também ao tentarem criar uns links com os outros filmes, colocando nomes e sentido nas coisas, que foram usados ou citados na saga toda. Um exemplo é o nome Katniss.
Outra coisa que me incomodou foi a duração do filme, correlacionada com o que me apresentaram em tela. Foram torturantes 2 horas e meia de um filme arrastado e com pouca movimentação, divididas em 3 atos. A ação do filme é pequena no geral, desde tiro, porrada e bomba até alguma perseguição ou uns diálogos mais cativantes. Eu vi um filme que destoou muito dos demais.
Se você é fã da saga, vá ver para colocar que você viu todos no cinema. Mas se não é fã, acho que vai ser cansativo e, talvez, nem te recompense como diversão.
Não briguem comigo, hein galera!? Esta é só minha opinião. Valeu?? Abraços e beijos!!! Juggernaut