Sobreviventes: Depois do Terremoto – O que você faria? || Resenha
E aí?
Sim meus caros sobreviventes, o que você faria se todos os prédios ao seu redor fossem destruídos em um terremoto e só o seu ficasse em pé? Como você agiria? Bom, é aqui que o filme entra. E antes de começar, vale sempre lembrar que essa é a MINHA OPINIÃO, dito isso, bora resenhar!
SINOPSE
Depois de um poderoso terremoto, Seul é devastada, restando apenas as ruínas da grande cidade. O apartamento Hwanggoong é o único lugar que ainda está de pé após a tragédia, se transformando em um ponto de abrigo para os sobreviventes. Young-Tak (Lee Byung-Hun) conduz temporariamente os residentes do apartamento de Hwanggoong. À medida que a crise se desenrola, Young-Tak tenta proteger os residentes de estranhos que começam a chegar aos poucos. Min-Sung (Park Seo-Joon) que era um funcionário público, é escolhido por Young-Tak e se torna seu ajudante e enquanto isso Myeong-Hwa (Park Bo-Young), esposa de Min-Sung é enfermeira a ajuda a cuidar dos feridos. Com o passar do tempo o número de pessoas no prédio só aumenta, exigindo uma medida especial.
Nos primeiros minutos do filme, confesso que inicialmente acreditei estar diante de um documentário ou algo similar, abordando a inovação dos apartamentos e outros temas correlatos. Isso se revelou uma astuta estratégia para apresentar o edifício que, ao longo da narrativa, se transforma quase em um personagem central.
Para aqueles que aguardam um típico filme de catástrofe nos moldes de “2012”, “Armageddon” ou “Impacto Profundo”, é importante destacar que essa produção não segue essa linha de expectativa. Na verdade, a realidade do terremoto serve como pano de fundo, semelhante à presença dos zumbis em “The Walking Dead”. O desastre não é o foco central da trama, mas sim a intricada rede de relações entre as pessoas, e como elas conseguem coexistir após um evento que devastou praticamente tudo ao seu redor.
O prédio em que se desenrola a história se torna um ponto de luz em meio à escuridão, permitindo-me, por um momento, divagar sobre um aspecto filosófico da narrativa.
De fato, o filme transcende a abordagem convencional de desastres cinematográficos. Ele se torna um reflexo filosófico sobre a vida das pessoas em meio ao caos, destacando que nem tudo é simplesmente preto e branco. A película explora nuances e complexidades das relações humanas, oferecendo uma visão mais profunda sobre como a sociedade enfrenta e se adapta a circunstâncias extremas. Essa abordagem sutil, mas impactante, revela a habilidade do diretor em priorizar a narrativa humana em meio a um cenário apocalíptico, proporcionando uma experiência cinematográfica única e provocativa.