A Mãe – Cuidado com a JLO || Resenha
Tome ação!!
Dona Netflix lançou mais um filme de ação, dessa vez com uma mãe perigosa que não vai medir esforços para proteger a filha.
Na trama Jennifer Lopez interpreta uma ex atiradora de elite se envolve com traficantes de armas, ela entra na mira de criminosos quando se torna informante do FBI e precisa se mudar para o exílio enquanto sua filha recém-nascida é criada por outra família, o grande problema é que 12 anos após esse incidente, os bandidos que ela achava haverem morrido, sequestraram sua filha, forçando a atiradora a sair do exílio para caçar as pessoas que estão ameaçando sua filha.
A diretora Niki Caro, sabe espremer situações interessantes de uma trama bem simples e até cansativa, seu último grande lançamento foi o Live action de Mulan (2020) que não tinha grande charme, mas não tirava os méritos da diretora em extrair sentimentos dos cenários enormes, coloridos ou frios. O filme não tem nenhuma cena de ação marcante ou personagens minimamente carismáticos, tirando o brilho da JLO que não é a melhor atriz do mundo, mas trabalha bem com o que tem. A mãe parece ter uma história interessante, e sabemos disso porque O Resgate (2020) tem um enredo parecido, um militar altamente treinado que precisa resgatar uma pessoa de criminosos perigosos.
O grande problema é que a sinopse é mais emocionante que o filme completo
A proposta de A Mãe é trazer essas lições de maternidade, mas nunca indo no foco da questão, sendo bem superficial com a trama, com os assuntos abordados e com os personagens que estão na história, ele consegue emular bem um filme de ação dos anos 80 até certo ponto, um enredo bem simples, um protagonista pouco expressivo, e um vilão cruel e sem história, mas esse tipo de história não serve mais para hoje, e se feita, pelo menos que consiga ser uma trama divertida de acompanhar, o que A Mãe não consegue, e até podemos fazer um paralelo com o cinema de ação de hoje, onde estamos escalonando cada vez mais.
Nos últimos anos tivemos exemplos de filmes de ação que brincam com emoções de diversas maneiras inventivas: Atômica com Charlize Theron, Kate (da própria Netflix) com Mary elizabeth Winstead, Aves de Rapina com a Margot Robbie e o resto do elenco. Mostram maneiras mais interessantes de carregar tramas de ação protagonizadas por mulheres.
No final, A Mãe é mais um filme esquecível da Netflix que só serve para aumentar as horas assistidas da plataforma, mas é um bom filme para assistir com a sua mãe.