Queenmaker: Muito protagonismo feminino e política || Resenha
Vamos conversar um pouco sobre “Queenmaker” hoje?
“Queenmaker” é um k-drama original da Netflix que possui 11 episódios. Dirigido por Oh Jin-seok (My First First Love) e escrito por Moon Ji-young (Who are You), o drama é regado de protagonismo feminino e muita intriga política.
Sinopse (Netflix)
O trabalho dela é abafar os escândalos dos ricos e poderosos. Mas um trágico acidente a faz tentar eleger uma advogada e ativista como a nova prefeita de Seul.
Um drama político
Antes de tudo, “Queenmaker” é um drama político com muito protagonismo feminino e de difícil digestão. O drama conta a história de Hwang Do-hee (Kim Hee-ae), uma mulher que trabalha como assessora em uma grande empresa. Seu trabalho é cobrir todos os escândalos dos membros da família Eun e no meio de um desses escândalos ela se vê perdendo o controle da sua própria vida.
Além disso, Oh Kyung-sook (Moon So-ri) é uma advogada ativista que deseja um mundo mais justo. Ao lado de Do-hee, Kyung-sook lança a sua candidatura à prefeitura de Seul, as duas desejam apenas uma coisa: mudar o mundo e derrubar a família Eun. E assim nos é apresentado “Queenmaker”, um drama com intrigas políticas, vingança e muita baixaria em disputas eleitorais.
Mulheres no poder (literalmente)
Bem como já dito acima, a representação do protagonismo feminino em “Queenmaker” é real. Tendo duas protagonistas femininas extremamente fortes, a série é toda centrada no poder delas e como as duas são brilhantes dos seus próprios jeitos. Mas além delas, temos a vilã principal, que nada mais é do que uma mulher com ambições e disposta a passar por cima de todos para conseguir o que deseja. Os personagens masculinos foram totalmente engolidos pelo brilho e carisma dessas mulheres.
Porém, como já pontuei, o drama é de difícil digestão. Não sendo uma obra para ser maratonada, pois seu conteúdo político e tramas são complicadas para assistir em uma única sentada. “Queenmaker” é inteligente e traz tantos bastidores de uma corrida eleitoral, que parece que eu estava vendo os bastidores de uma eleição brasileira.
Mas vale mesmo o tempo?
Você curte tramas políticas? Pois bem, “Queenmaker” é a personificação desse plot, aliado a mulheres poderosas que conduzem muito bem as cenas e atuam com maestria. Recomendo fortemente esse drama, que foi completamente subestimado pela Netflix, afinal a divulgação dele foi feita com um pastel e um caldo de cana.
A série está disponível na Netflix legendada e dublada em português.
Já assistiu ao drama, ou ficou tentado a começar? Comenta aqui.
Confira também a minha resenha de “The Glory”!
Isso é tudo por hoje, eu me chamo Arieta Valherri e se você quiser saber o que estou assistindo no momento me siga no meu perfil do Twitter @arietavalherri.