{Resenha} POSE – 3ª e 4º episódios, a história de um e de outro!
INHAIMMM TUXOS E TUXAS, QUE TAL VOLTAR NO TEMPO E REVER O PASSADO?
O canal FX continua nos brindando com a visão irreverente e maravilhosa de Ryan Murphy, que só nos mostra o quanto a parceria com Steven Canals e Janet Mock realmente só resulta em trabalhos de sucesso! A terceira e última temporada de Pose está nos 3º e 4º episódios com aproximadamente 50 minutos, o terceiro intitulado “The trunk” e o quarto “Take me to Church”, fizeram a ponte para a série, que faz seus apontamentos mostrando a sociedade dos anos 70 à 90, e como o preconceito estava tão presente nos valores e posturas da época. Essa série é um mimo do Mr. Murphy e sua capacidade incrível de fazer sucessos! Já vou avisando que pode caprichar para o bater endaca com as amiga, já que o texto tem spoiler tá!
No terceiro episódio, voltamos a 1977, quando nossa amada Elektra (Dominique Jackson) ainda trabalha nas ruas e para chegar em casa, como todas faziam na época, tinha que desmontar escondido na casa de uma amiga, colocar o disfarce de bofe e entrar de mansinho sem ser pego, o único problema é que se a amiga perdesse a chave, o jeito era chegar nas pontas dos pés sem ser flagrado. Era assim que pais e mães descobriam o que seus filhos estavam realmente fazendo, e foi do mesmo jeito para nossa Diva antes de se tornar a MOTHER bafônica. Meio que abusando do efeito flash back, o episódio foi dedicado a contar a história da House of Abundance e toda a trajetória que cada um dos personagens que fazem nossos corações explodirem, foram de um a um sendo convocados.
Ainda no terceiro episódio, você acaba notando que tem de tudo um pouco, desde usar a imaginação para sobreviver, até cometer atos ilegais, já que a sociedade se empenhava em excluir a classe, até então denominada GLS. de quase tudo na área de trabalho, restando apenas a área de beleza e modelagem, a exploração sexual e a criminalidade. Vemos a realidade do que acontecia com essas pessoas que decidiam assumir sua homossexualidade em tempos onde a discriminação era praticamente protegida e apoiada até por quem deveria garantir a segurança de todos, a polícia. Mas como sempre, o enredo nos leva a viver as várias situações de desconstrução de cada um dos personagens vivendo em sua própria postura em relação a familiares e pessoas do convívio. Período em que o medo estava de mãos dadas com a coragem em uma espécie de jornada, que para ser trilhada, era necessário ligar o foda-se!
O 4º episódio, foi propositalmente linkado ao terceiro, quando já começa com nosso amado Pray Tell (Billy Potter) em sua rotina entre o dormir e acordar de todos os dias, apenas com uma diferença, ele acaba identificando que não está bem. A notícia que além do HIV, nosso apresentador dos Balls onde aconteciam as batalhas das casas, recebe também a informação que está com câncer e conta com aproximadamente 6 meses de vida. Na hora você engole seco e começa um olhar de compaixão, uma entrega total dos produtores a nos levar para dentro da vida desse ícone fantástico, quiçá um dos personagens mais intensos criados por Steven Canals nessa produção. Daí em diante é você sendo levado para o conjunto de emoções explosivas que somente esse amado Mr. Potter tem a capacidade de fazer, sua atuação está tão impecável que o realismo que ele nos traz faz com que as lágrimas brotem nos olhos quase em todos os instantes do episódio.
A maravilha de associações que Murphy e Canals conseguiram, nos levam para o questionamento e em seguida para o esclarecimento. Exatamente, mais do que a vida do personagem, também é mostrado todos os erros e acertos de mães e filhos em uma relação conturbada por estar entre a negação e a aceitação, a postura devido à religiosidade e ainda o reencontro com pessoas do passado, ou melhor, os casos antigos que ficaram sem resolução. O fato de que a mãe e a irmã de Pray não aceitarem a homossexualidade dele, dá uma brecha ótima para conhecermos sua Tia (Jackée Harry), que ao contrário das outras duas, é simplesmente a maravilhosa da família que sabe falar na hora certa o que é certo e que precisa ser ouvido. E digo que me emocionei, basta você assistir e chegar na cena em que nosso amadinho canta de peito aberto e arrasa totalmente dentro da igreja, uma cena icônica que vai perdurar na mente de quem acompanha, ou melhor, para fechar completamente, Billy Porter mostrou o quanto ele tem POSE!
Segura a peruca meu amor, semana que vem tem mais! E vê se dá um jeito, vai lá e assista nos reprises do canal FX os episódios, mas antes não se esqueça, faça uma make babadeira, monta com seu melhor figurino e peruca e parte para a pista, porque nós já estamos acompanhando a Season Finale de Poooooseeeee! Confere e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor! ADOROOOOO #CHOCOBJS
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