The Worst of Evil – O mal pode estar onde você menos espera || Resenha
Olá, hospícianos!
A resenha de hoje é para quem gosta de uma boa história de ação e crimes. Bora falar de The Worst of Evil?!
Intitulado em português como “O Pior do Mal”, este é um drama sul-coreano original do Disney Plus, com 12 episódios, disponibilizado aqui no Brasil pelo Star Plus. Ele foi dirigido pela dupla Han Dong-Wook e Park Geum-Bum, com roteiro de Jang Min-Suk. A trama traz um elenco recheado de estrelas, incluindo o trio Ji Chang-Wook (Healer), Wi Ha-Joon (Round 6, Little Women) e Lim Se-Mi (Duty After School) nos papéis principais.
Sinopse (Star Plus)
Em 1995, começa uma investigação para desmantelar os cartéis da Coreia do Sul, China e Japão. Junmo, um policial do interior, infiltra-se na ambiciosa Legião de Gangnam, sem saber da complexa relação entre sua esposa e o chefe da gangue. Essa trama do destino os leva ao pior dos cenários.
Conhecendo o lado obscuro de Gangnam
Para quem não sabe, Gangnam é considerada a região mais rica de Seul, a capital da Coreia do Sul. The Worst of Evil nos leva em uma viagem até os anos 90 colocando como foco principal o tráfico de drogas que rola nesta região. Logo no início, somos apresentados ao mundo do crime nesse lugar que reúne uma extensa briga por poder
Enquanto isso, a polícia sul-coreana trabalha em uma investigação que tenta desmontar os cartéis de drogas que estão ligados ao tráfico de três países: a Coreia do Sul, China e Japão. É aí que conhecemos o policial Park Jun-mo (Ji Chang-Wook) que irá se disfarçar para entrar em uma das gangues mais importantes da cidade, comandada por Jung Gi-cheul (Wi Ha-Joon).
Para conseguir se infiltrar nessa realidade, Jun-mo é forçado a ignorar muitos princípios e tudo se torna ainda mais desafiador quando ele descobre que a esposa, Yu Eui-Jeong (Lim Se-Mi), que também é policial, possui uma conexão do passado bem forte com Gi-cheul.
A partir disso, a trama irá seguir os passos dessa investigação e todas as reviravoltas que cercam a relação do trio principal.
Um drama em que não existem mocinhos
Aqui, o objetivo é, literalmente, nos mostrar o significado de “Pior do Mal”. Quando iniciamos o primeiro episódio, já somos apresentados a uma cena curiosa que mostra o “mocinho” em meio a uma briga sangrenta e, então, o enredo volta um pouco no tempo para nos mostrar o que o levou até essa “explosão”.
É aí que começamos a entender que essa história não se trata exatamente de uma guerra entre o bem e o mal, em que teremos um protagonista super bonzinho correndo atrás de bandidos. Na verdade, a ideia é mostrar que ninguém é 100% certinho e que todos possuem um lado sombrio, principalmente quando temos em jogo a guerra por poder e relacionamentos familiares complexos.
Minha opinião
Para mim, o objetivo do drama foi cumprido com maestria ao desenvolver uma trama em que a cada episódio entendemos verdadeiramente o porquê do título. As cenas de ação super bem produzidas junto a química do elenco oferecem aquela emoção que precisamos para entrar de cabeça no enredo.
Ao longo do desenvolvimento, eu gostei também de como o roteiro conseguiu me fazer torcer pelo “mal” e odiar alguns personagens que supostamente deveriam estar do lado correto da história. Além disso, não posso deixar de ressaltar o quanto a ambientação do drama nos anos 90 é muito bem feita e o potencial dos personagens secundários bem explorados.
O único ponto negativo para mim é que, em algumas ocasiões, eu gostaria de ver o personagem de Jung Gi-cheul, interpretado pelo carismático Wi Ha-Joon, ser um pouco menos “emocionado”, pois para um vilão do porte dele eu esperava uma energia de “sangue nos olhos” e menos momentos em que ele se deixa levar pela emoção e confiança exagerada em pessoas que ele mal conhece.
Porém, no geral, The Worst of Evil consegue entregar o que se propõe e possui um final super coerente.
E aí? Você já assistiu? Se sim, me conta o que achou nos comentários!
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