My Name – A vingança nunca é plena! || Resenha

Mata a alma e envenena!

Sim meus caros sedentos de sangue! Hoje estamos aqui para falar dessa série que pensei ser um filme! Dona Netflix está investindo forte nas produções da Coréia do Sul hein? Depois do sucesso de Round 6 e Alice in Borderland, chega para gente mais uma produção que promete ser mais um! Se a gente fizer comparações com outra produção da dona Netflix, acho que podemos colocar o filme Kate nessa lista, viva o sangue e a matança! E já quero lembrar que essa resenha NÃO TEM SPOILER e retrata apenas a MINHA opinião! Então, bora resenhar!

A trama.

A série é protagonizada por Han So-Hee que vive a jovem Yoon Jiwoo, e ela já nos é apresentada como uma garota cheia de problemas na escola e na vida. E como todas as histórias de vingança, Yoon presencia a morte de seu pai e parte para a estrada da vingança! Se unindo ao ex-chefe do seu pai, um mafioso de marca maior chamado Choi Moojin, vivido pelo ator Park Hee-Soon. O bandidão coloca a garota aos seus cuidados, levando para treinar com sua organização e assim ela adquire seus conhecimentos na arte de descer o braço!

Confesso que gostaria de ver um pouco mais do seu treinamento, sei lá, curto essa parte da criação do personagem, mas tivemos um salto temporal que nos trouxe ao ano de 2021. Com Jiwoo trabalhando para a policia, e claro que seu pé ainda estava na organização criminosa nê? O mesmo aconteceu com um dos antagonistas da série, que vimos seu inicio mas não sua ascensão, mas nada que atrapalhasse a história.

Nostalgia ativada!

O universo criado proporcionou diversos momentos em que minha mente me levou para outras produções. Conseguiram tirar o melhor de um tanto de coisa, em algum lugar eu vi algo de Gangues de Nova York! Posso estar muito maluco, mas que peguei essa referência eu peguei! E até Clube da Luta, quando você assistir e também tiver essa impressão, volta aqui e me diz que não tô doido!

Falar das atuações nem é necessário nê? Todos mandam extremamente bem em seus papéis, a direção é muito bem feita e a história é fechadinha. Tá bom que em alguns momentos achei que a história entrou em uma onda de draminha que achei bem desnecessário, dando uma pequena arrastada aqui e ali. E mesmo esses momentos, ficaram muito bem encaixados no tom das cenas. A fotografia da série com suas cores azuis e outras similaridades com um certo universo do Sr. Wick, me fez redobrar a atenção nos detalhes apresentados.

As coreografias de luta são extremamente bem feitas e assim como em John Wick, parece realmente que a galera tá saindo no braço. Tem uma coisa que me chamou muito a atenção no quesito roteiro, a história vai nos levando para um caminho onde conseguimos pensar em teorias sobre como a coisa vai desenrolar, e logo nos primeiros episódios eu percebi aquilo que seria uma das grandes reviravoltas da história. O que tirou um pouco o impacto da coisa quando foi exposta saca?

No fim das contas.

Com uma história bem feita, produzida, dirigida e com uma trilha sonora bem feita. A Coréia do Sul nos presenteia com mais um grande espetáculo. O tema vingança já é bem batido, mas mesmo assim consegui me surpreender. Toda a construção da história foi incrivelmente bem trabalhada, com uma personagem que começa na ingenuidade e progride até se tornar uma baita assassina. Em alguns momentos diversos estilos colidem em cena, todos bem encaixados nos levando a uma imersão muito boa.

Os personagens secundários também foram um ponto bem alto da história. Todos eles tiveram seus momentos de apoiar na construção do climax final. E acho interessante a parte emocional da coisa, tipo, a história não é simplesmente uma vingança sangrenta de uma moça revoltada pela morte do pai. Tudo é muito mais profundo que isso, me lembrei também de The Last of Us: Parte II. Que nos mostrou como as consequências das nossas escolhas nos afetam. É algo bem peculiar em produções de ação. Sem dúvidas dou CINCO FLAVITOS!