{Resenha} Círculo de fogo: The Black – A batalha entre Kaijus e Jaegers em animação!

“Eles achavam que os humanos se esconderiam, desistiriam e fracassariam. Eles nunca consideraram nossa capacidade de lutar, de resistir e de responder à altura.”

Círculo de Fogo

Meus hospicianos, recentemente estreou na nossa queridíssima Netflix a série animada Círculo de Fogo: The Black, que foi anunciado em julho de 2018 e é inspirado no filme de Guillermo del Toro. Craig Kyle e Greg Johnson serão os showrunners da série animada que será produzida pela Legendary Entertainment.

A história começa no princípio do fim, depois que o poderoso Kaiju surgiu do Pacífico e deflagrou uma guerra contra os Jaegers, grandes guerreiros robôs criados para combatê-lo. Esse tempo acabou. Hoje, o mundo conhecido está destruído, com seus continentes devastados e suas metrópoles arrasadas. A Austrália foi invadida por Kaijus, forçando a evacuação de toda a população para trazer os últimos sobreviventes de volta e em segurança. Apenas os irmãos Taylor e Hayley ficaram para trás. Com o objetivo de encontrar seus pais desaparecidos, eles assumem o controle de um Jaeger abandonado para ajudá-los em sua busca e dar-lhes uma mínima esperança de sobrevivência. Mas o perigo dos Kaijus espreita em cada esquina, com monstros saindo do mar para atacar a terra. Agora, cabe a Taylor e Hayley se defenderem dos ataques brutais do inimigo – montados sempre em seu Jaeger.

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Fonte: Adoro Cinema

Agora vamos para a parte mais deliciosa do meu dia, contar a vocês o que eu achei dessa produção. Primeiro sinto na obrigação de dizer que minha empolgação por essa animação foi muito grande, já que sou fã muito assumida dos filmes (sei que me julgam), então quando vi o anúncio da mesma pirei geral.
Agora vamos falar na moral, sobre o que ela traz (de bom ou de ruim). Destaco que minha primeira observação diz respeito ao fato de que a produção do nosso streaming busca sua independência em relação aos filmes, já que ao assistir percebi que não usam os personagens do filme para qualquer tipo de gancho e também não veremos o Jaeger Gipsy Danger ou sua versão 2.0, Gipsy Avenger (uma pena). Mas com tal fato creio que, os produtores e a própria Netflix estejam buscando que a animação tenha sua própria identidade, que cative o público, mesmo aqueles que nunca tenham assistido os filmes, e para quem já assistiu, tenham a oportunidade de desfrutar de algo relativamente ‘’novo’’.
Outro ponto que me deixou bem feliz, foi a introdução dos novos Kaijus dos mais diversos tipos, além claro dos novos Jaegers (meus favoritos) cheios de armas (alguns nem tanto), e sobretudo os personagens bem carismáticos, fáceis de se gostar e que são bem promissores. Ao meu ver a série parece estar seguindo um caminho promissor tanto para agradar quem já era fã, tanto para conquistar novos.

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Fonte: Adoro Cinema

Mas claro que também me decepcione um pouco, porque como fã eu espera ver muitas cenas de lutas de robôs gigantes e monstros, mas a animação optou seguir por uma outra linha, a história se foca mais no lado humano, mostrando a interação entre os dois irmãos Taylor e Hayley, não que assim esteja ruim, não é o meu ponto aqui, só realmente esperava e queria mais cenas de luta (quem sabe numa 2ª temporada).
Por fim quero dizer que ela é bem fácil de maratonar afinal são apenas 7 episódios com pouco mais de 20 minutos cada, porém nos trazem muita informação e muitas perguntas que sinceramente espero serem respondidas numa possível 2ª temporada afinal não tivemos quase nenhuma resposta.
No final das contas, a animação é uma boa pedida, é gostosa para assistir, vale a pena dar uma chance, principalmente se você gosta de produções que trazem monstros gigantes destruindo cidades.

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