{Resenha} Os Segredos de Madame Claude – Conspiração, revolução e prostituição na década de 60!

INHAIMMMM TUXOS E TUXAS, PRONTOS PARA A CURTIÇÃO COM ESPIONAGEM DOS ANOS 70?

A chegada de mais um filme baseado em fatos reais sempre tem um lugar privilegiado na nossa Mammy, e foi assim que estreou no último dia 02 de abril o filme Os segredos de Madame Claude, uma história de espionagem dos anos 70. A biografia sobre uma considerada infame dona de bordel francês que tinha acesso à informações de espionagem e jogadas da alta sociedade, além de ser um baú de segredos na década de 1960 à 70 gerou material para um filme que mostra o submundo europeu e como funcionavam os bordéis de luxo, verdadeiros parques de diversão para os famosos, milionários e high society da época. Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos  imparciais  para sua opinião, porque aqui meu bem é você quem decide se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, liga logo para Madame Claude e reserve sua noite maravilhosa com essas mulheres selecionadas à dedo, ah é? Me esqueci que não estamos mais em 1970!

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A biografia da vida de Fernande Grudet, mais conhecida como Madame Claude (Karole Rocher), foi uma cafetina na França na década de 60/70 que comandava um bordel de luxo na iluminada Paris da revolução sexual. Ela conta com sua nova contratada Sidonie (Garance Marillier), uma garota inteligente de procedência boa, mas que parece guardar vários segredos. Intimidada pelo investigador do serviço secreto francês, ela mantém uma boa relação com Jo Attia (Roschdy Zem) um figurão do submundo que garante sua proteção. Mostra além das várias faces de uma madame cafetina, espiã e guarda-segredos, o seu lado como mulher envolvida em um relacionamento tóxico e movido por interesses com André (Paul Hamy), levando a poderosa mulher a se tornar submissa às vontades dele. O mundo de Fernande se reune para os outros em uma imagem com um incrível poder e influência sobre os franceses milionários, os políticos de todas as classes e os figurões que comandam o submundo, mas talvez uma garota rica e inconsequente possa ser um risco maior do que o poder dela.

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O excelente trabalho da diretora Sylvie Verheyde que também assina o roteiro do filme, ficou bem expressivo e se garante com a produção de Florence Gastaud ao lado da Netflix, Les Compagnons du Cinéma e TNG Productions, basta assistir dez minutos para descobrir que vai até o fim. O trabalho do elenco formado por Karole Rocher, Roschdy Zem, Garance Marillier, Pierre Deladonchamps, Liah O’Prey, Paul Hamy, Mylène Jampanoï, Hafsia Herzi, Benjamin Biolay e Josephine de la Baume dentre outros nomes mais, ficou de primeira, é incrível como os produtores de elenco encontraram padrões que se encaixaram perfeitamente ao figurino e ao estereótipo de moda da época, parabéns para a equipe de maquiagem e penteado que completa tudo isso né amores! Outra ponto positivo vai para o cenário e objetos de cena, gente esse povo rebolou e gastou viu, ficou perfeito, desde os pequenos detalhes aos lugares, ruas, automóveis e até mesmo o clima, que parece nos remeter aos tempos idos e ao brilho dos anos 70 e da liberação sexual no mundo.

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Muito da montagem e edição de cenas de Christel Dewynter, foi responsável por uma boa cronologia para contar a história de uma das figuras mais icônicas da década de 60 numa Paris que ainda se recuperava do pós guerra e era tragada pelos gastos excessivos com os investimentos sociais que o governo realizava para salvar a economia. Nesse meio, agências de investigação nacionais e estrangeiras se misturavam nos vários meios sociais, é aí que entra nossa protagonista, um papel intenso e marcado pela característica da discrição, Madame Claude foi uma marco na histórica época de trocas de informações, limpeza de testemunhas e outros crimes secretos para quem pagava mais e não para quem mantinha uma lealdade, fora as oportunidades que ela dizia dar para as jovens que estavam cansadas do mercado saturado de trabalho pós estudos e acabavam se prostituindo até mesmo para sobreviver, ou manter seu vício. A realidade, apesar de ter muita ostentação, mostra claramente as tristezas e traumas que estão contidas entre as frestas das estradas de cada personagem para estar envolvido naquela situação, quase uma situação sem escolha mesmo!

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Pelo amor de Dadá gente, os figurinos são muito originais, a trilha sonora te transporta para uma época em que Marlon Brando era o ator mais famoso dos cinemas, não é à toa que os filmes de espionagem começaram a cair no gosto do público nessa época. Muito do que construiu os padrões da nossa sociedade hoje em dia veio desse tempo, apesar de super populoso, o território francês contribuiu para o intelecto e o enriquecimento da cultura na Europa, assim como também, disparou na revolução industrial dando acesso ao estudo para os mais jovens, que diferente da velha sociedade, não viram e nem participaram de uma guerra e estavam motivados a ter uma vida confortável economicamente. Conheça a biografia dessa figura polêmica da nata da sociedade francesa e sua capacidade de escapar de tudo e de todos. Agora vai lá assistir e sem preconceitos, una-se ao mundo de prazeres de Madame Claude e descubra também o quanto uma mulher pode ser esperta! Confere lá na nossa Mammy e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor!  ADOROOOOO #CHOCOBJS

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