{Resenha} Mank! – O brilhantismo de Gary Oldman em preto e branco!

INHAIMMMM TUXOS E TUXAS A HISTÓRIA DO ROTEIRO DE CIDADÃO KANE VIRA FILME!

Mundo – Netflix – 2020 – A história do famoso roteirista Herman J. Mankiewicz enquanto escrevia o roteiro de Cidadão Kane vira filme original da nossa Mammy e estreou no último dia 05 de dezembro na plataforma para nosso deleite e com um detalhe bem peculiar, todo em preto e branco! A cada momento que eu acesso esse streaming eu me surpreendo, dessa vez o abuso foi o maior de todos meu amor, a capacidade de recriar os anos 40 usando e abusando até mesmo de efeitos de imagem para isso, Mank traz tudo isso na medida certa para nos mostrar tudo por trás durante o processo de criação de uma das obras primas do cinema, Cidadão Kane! E deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos  imparciais para sua opinião, porque aqui meu bem é você quem decide se VALE  ou  NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, vem comigo, pega sua máquina de datilografia e algumas folhas e vamos nos jogar para descobrir o quanto foi difícil escrever esse roteiro!

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A direção de David Fincher, que por sinal foi perfeita, traz para todos a história de Mank com roteiro de Howard Fincher e Jack Fincher, ou seja tudo em família né gente, mas o talento honra o nome, porque ao assistir você sente o teor de obra de arte que a união deles é capaz de gerar. A produção ficou por conta de Ceán Chaffin, David Fincher, Douglas Urbanski, Eric Roth e William Doyle ao lado da Netflix International Pictures que deu um show em técnicas e efeitos de filmagem e imagem, fora o uso da paleta monocromática ou melhor dizendo em preto e branco, que fez com que realmente somente os melhores em interpretação conseguissem fazer do filme um sucesso, e falando nisso, no elenco so tem gente de primeira, Gary Oldman, Amanda Seyfried, Lily Collins, Arliss Howard, Tom Pelphrey, Sam Troughton, Ferdinan Kingsley, Tuppence Middleton, Tom Burke, Joseph Cross, Jamie MacShane, Toby Leonard Moore, Monika Gossmann e Charles Dance., acho que só de ler os nomes já da pra imaginar o que você vai ver. Quanto a edição de Kirk Baxter que não tenho palavras para descrever, apenas destacar como ele foi preciso nos cortes e na montagem qie garantem em uma trama cheia de informações, o entendimento claro.

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O filme acompanha a história da vida de Herman J. Mankiewicz (Gary Oldman), o famoso roteirista Mank, que na década de 40, período pré-guerra, após sofrer um acidente de carro que quase o matou, teve que cumprir seu contrato que tinha uma prazo de 90 dias dados por Orson Welles (Tom Burke) para escrever o roteiro do filme Cidadão Kane. Nesse cenário ele convive com sua assistente Rita Alexander (Lily Collins) que vai auxiliá-lo a realizar seu trabalho, além da sua enfermeira. Em um lance de narrações do passado, a trama mostra tudo que estava envolvido por trás dos bastidores do cinema de Hollywood na época, tudo isso acompanhando os conflitos do protagonista com o próprio Orson Welles, com a maneira como ele trata seu relacionamento com a pobre Sara (Tuppence Middleton), com a sociedade dos roteiristas e cineastas da Califórnia de 1940, durante a produção do roteiro de um do filme que ganhou o Oscar de 1942 por melhor roteiro.

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Preciso, não dá nem para falar que o filme tem falhas, tudo está no lugar certo e mesmo que esteja todo em preto e branco se você der pause e observar o cenário, não tem nada fora do lugar, dos carros aos objetos de cena te levam para a década de 40. Gente, eu senti uma sensação muito nítida que eu estava vivendo a história como se fosse contada por alguém mais velho, o trabalho de filtragem das imagens ficou tão bom que conseguiram até mesmo repetir as falhinhas que apareciam nas imagens em preto e branco dos anos 30, já que tudo mudou depois que apareceu a Technicolor. O enredo e o trabalho dos Fincher ficou fantástico, para completar o que eles fizeram escolheram a pessoa certa para ser o irreverente Mank, Oldman abraçou o papel de tal forma que podemos enxergar muito da ousadia do roteirista mais criativo da época, além de abordar a forma ilegítima de reconhecimento dos créditos nas produções, já que sempre iam para outras pessoas. São duas horas e oito minutos que você praticamente nem vai sentir passar de tão envolvido, a trilha sonora de primeira vai te levar para um exercício de raciocínio que você só vai parar quando acabar!

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A história mostra algo a mais, acredito que o fato de ser monocromático e de se tratar da história de um processo de criação de um roteiro, muitos estudantes da sétima arte vão assistir, e além de ficar maravilhados, vão colocar suas cabecinhas para funcionar. O filme tem um ar intelectual superior e está recheado de pontuações históricas, o que sempre é muito relevante, mas o que chama a atenção é como tudo era feito nos anos 40, mostrando o início de tudo em que uma Hollywood mais inovadora acabava de apresentar O Mágico de Oz em cores para o mundo, Herman J. Mankiewicz utiliza mais do que a ilusão para mostrar seu trabalho e olha que isso tudo dentro de um prazo de 90 dias e com a perna engessada. Agora é com você, mas antes acho melhor você se envolver no mundo louco de uma das mentes mais brilhantes do universo dos roteiristas e depois vem aqui e me conta o que achou tá! Simples assim! ADOROOOOO #CHOCOBJS

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