Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz – Uma missão de cura! || Resenha
INHAIMM TUXOS E TUXAS, PRONTOS PARA SE EMOCIONAR COM A HISTÓRIA DE UM MEDIUM?
A cabine de imprensa da Imagem Filmes, com estreia marcada para 01 de setembro nos cinemas de Predestinado: Arigó e o espírito de Dr. Fritz, traz para as telonas uma das histórias de mediunidade mais marcantes na história do espiritismo brasileiro!
O filme que recebeu a direção de Gustavo Fernandez e escrito e adaptado por Jaqueline Vargas demorou quase dois anos e meio para ser lançado. Já vou contar tudinho para vocês! Ah é! Só pra te lembrar, atenção hospicianos: Essa resenha NÃO TEM SPOILER!
Agora vem comigo e vamos acompanhar as injustiças que um medium sofre por ser diferente!
E vamos acompanhar José Pedro de Freitas, ou como era conhecido, Zé Arigó (Danlton Mello), um homem simples, que deixou de trabalhar como mineiro para abrir sua pequena mercearia e morava junto com a sua esposa Arlete (Juliana Paes) e seus filhos em Congonhas, Minas Gerais.
Surge em plenos anos 50, em que a religião espírita era desconhecida pela maioria, desrespeitada, criminalizada e sofria perseguições em todo o país, o médium Zé Arigó, que se torna um acontecimento de esperança através de suas cirurgias e curas espirituais realizadas por Dr. Fritz (James Faulkner).
O filme nos leva pela trajetória desde o começo dos trabalhos do primeiro médium brasileiro que atendeu mais de 4 milhões de pessoas entre conterrâneos e estrangeiros, divulgando o espiritismo e realizando cirurgias espirituais de cunho paranormal.
Depois de viver um episódio de cura, em que o Senador Lucio Bittencourt (Alexandre Borges) aparece em seu quarto no hotel onde estão hospedados, dizendo que passou por uma cirurgia pelas próprias mãos do médium, Arigó começa seu processo de aceitar ou não o que a voz está lhe pedindo.
Dentro desse ambiente, temos também todo o processo de perseguição que ele sofreu tanto para abrir uma casa espírita em Congonhas, quanto da própria igreja através da figura do Padre Anselmo (Marcos Caruso) que era o padre da sua paróquia na época.
E vamos lá! Por onde começo, são tantos pontos positivos que antes de tudo tenho que dar parabéns pelo excelente trabalho do diretor e também pela entrega de Danton Mello dando vida a Arigó, que nos deu o prazer do seguinte comentários em uma de suas entrevistas:
“Sempre fui cético em relação a isso, mas com certeza viver esse personagem mudou meu pensamento sobre, tive contato com pessoas que foram curadas pelo Zé e ver esses relatos mexeu muito comigo. É inexplicável!” (Danton Mello)
Os efeitos do filme ficaram excelentes, nada exagerado, para quem já viu os vídeos reais de Zé Arigó na internet vai ter essa sensação ao ver o médium sob a influência do espírito do Dr. Fritz realizando as cirurgias, deixando claro que ali, naquele corpo, existem duas identidades distintas.
O que eleva o nível é o elenco formado por grandes novos de excelência na atuação, desde nossa amadinha Paes, contando também com Marco Ricca, Cássio Gabus Mendes, José Trassi, Carlos Meceni, Ravel Cabral, Matheus Fagundes, entre outros.
O enredo ficou bem construído e me deixou satisfeito, além de arrancar bastante lágrimas dos meus olhinhos. É incrível ver o quanto o cinema brasileiro está se elevando em qualidade e a prova disso é remontar com tanta perfeição a história de um médium como Arigó, sem pecar na entrega.
Assim como eu, leva uma caixa de lencinhos para o cinema, porque meu amor, com certeza você vai se emocionar! Confere e depois vem aqui me contar o que você achou! As medidas de segurança estão dentro das normas da OMS e está tudo bem! ADOROOOOO!!!!
Maxxy Miles – Resenhista
Instagram: @marmotinhabh